A crítica de Carol Gilligan ao androcentrismo e sexismo na psicologia e na produção científica

Autores

  • Matheus Estevão Ferreira da Silva Faculdade de Filosofia e Ciências (FFC), Universidade Estadual Paulista (UNESP), campus de Marília e Faculdade de Ciências e Letras (FCL), Universidade Estadual Paulista (UNESP), campus de Assis http://orcid.org/0000-0002-2059-6361

DOI:

https://doi.org/10.36311/2447-780X.2022.esp.p67

Palavras-chave:

Carol Gilligan, Androcentrismo, Sexismo, Ética do Cuidado, Desenvolvimento Moral

Resumo

Trata-se da apresentação de resultados parciais de uma pesquisa concluída financiada pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP). Objetivou-se refletir sobre a obra de Carol Gilligan no tocante das críticas que teceu às teorias psicológicas do desenvolvimento, sobretudo da teoria do desenvolvimento moral de Lawrence Kohlberg, argumentando que conservavam um viés masculinizante. Entrou-se em contato com livros, capítulos de coletâneas e artigos de autoria de Gilligan que abordam as críticas tecidas pela autora, sendo, o principal desses materiais bibliográficos, o seu livro Uma voz diferente (In a Different Voice), publicado em 1982. Ressalta-se que Gilligan questionou a validade da teoria de Kohlberg ao argumentar que as mulheres se desenvolvem moralmente diferente dos homens, pois elas se orientariam pelo que chamou de Ética do Cuidado, enquanto eles se orientariam pela Ética da Justiça. As críticas de Gilligan são consideradas revolucionárias para o campo da Psicologia do Desenvolvimento Moral, além da própria Psicologia e da Ciência em geral, e com implicações de vanguarda ao pensamento feminista de sua época. Conclui-se sobre a importância de Gilligan ao modo de se fazer Ciência, quanto à participação nula das mulheres em dados amostrais e às considerações acerca do desenvolvimento feminino.

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Biografia do Autor

Matheus Estevão Ferreira da Silva, Faculdade de Filosofia e Ciências (FFC), Universidade Estadual Paulista (UNESP), campus de Marília e Faculdade de Ciências e Letras (FCL), Universidade Estadual Paulista (UNESP), campus de Assis

Pedagogo (2018) pela Faculdade de Filosofia e Ciências (FFC/UNESP) de Marília, mestrando em Educação pelo Programa de Pós-Graduação em Educação (PPGE) da mesma instituição e graduando em Psicologia pela Faculdade de Ciências e Letras (FCL/UNESP) de Assis. Na graduação em Pedagogia, foi bolsista de extensão do Núcleo de Ensino (04 meses), PROEX (04 meses), de Iniciação Científica PIBIC/CNPq (14 meses) e FAPESP (20 meses). Foi premiado com o título concedido pela FFC/UNESP de Mérito Acadêmico pelo excelente aproveitamento e destaque na conquista da maior média do curso de Pedagogia, formandos de 2018. Na graduação em Psicologia, atualmente é bolsista de Iniciação Científica FAPESP (bolsa com duração prevista de 12 meses). É membro dos Grupos de Estudos e Pesquisas NUDISE – Núcleo de Gênero e Diversidade Sexual na Educação; GEPPEI – Grupo de Estudos e Pesquisas em Psicologia Moral e Educação Integral; e GEADEC – Grupo de Estudos e Pesquisas em Aprendizagem e Desenvolvimento na Perspectiva Construtivista. Atua como 1.º Secretário do Núcleo de Direitos Humanos e Cidadania de Marília (NUDHUC), gestão de 2016-2018 e, na gestão atual, de 2019-2021.

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Publicado

2022-02-24

Como Citar

Silva, M. E. F. da. (2022). A crítica de Carol Gilligan ao androcentrismo e sexismo na psicologia e na produção científica. Revista Do Instituto De Políticas Públicas De Marília, 8(Edição Especial), 51–66. https://doi.org/10.36311/2447-780X.2022.esp.p67

Edição

Seção

Artigos do Dossiê