Revolução e autocracia burguesa no Brasil
seus reflexos na educação após o golpe de 1964
DOI:
https://doi.org/10.36311/2447-780X.2019.v5.n1.09.p91Palavras-chave:
Estado burguês; autocracia; ditadura civil-militar; reforma educacionalResumo
Este artigo, de caráter teórico bibliográfico, se propõe a realizar um debate sobre a relação entre o processo de histórico institucionalização da autocracia burguesa de Estado e as reformas educativas implantadas no Brasil no pós-golpe de 1964. O contexto do capitalismo periférico brasileiro, que pressupomos estar em consonância com as políticas de ajustamento do Estado às concepções de produção e reprodução da hegemonia de classe burguesa. Nos anos seguintes após o golpe militar, apoiado por setores da sociedade civil e do empresariado, um conjunto de políticas educacionais destinadas a educação escolar foram implementadas. Optamos, nesse sentido, pela metodologia marxista onto-histórica por considerar como pressuposto que o nosso objeto compõe o quadro da totalidade do ser social e seu contexto precisa ser desvelado para não ficarmos apenas nas expressões fenomênicas do objeto em estudo. Com esse método, acreditamos aclarar a aparência mistificadora posta pelo processo de alienação marcado pela sociedade de classes em seu estágio imperialista. Nesse estágio, o capital busca imprimir na educação seu viés econômico voltado a acumulação lucrativa, ao mesmo tempo, em que pese a alienação em favor da dominação de classe.
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