Transtorno de Déficit de Atenção-Hiperatividade
concepções de futuros professores
DOI:
https://doi.org/10.36311/2447-780X.2024.v10.e024004Palavras-chave:
Hiperatividade , Concepções , Estudantes , Transtorno de Déficit de AtençãoResumo
Apesar dos termos “dificuldade de aprendizagem” e “transtorno de aprendizagem” não serem assuntos de discussões recentes, ainda existem alguns equívocos em relação a esses termos, inclusive entre profissionais da área da Educação. Nesse sentido, esse estudo teve como objetivo analisar as concepções de Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH) de estudantes do curso de Pedagogia. Para tal, foi desenvolvido um questionário com questões que contemplaram não apenas a temática estudada, mas também a relação com a dificuldade de aprendizagem e as noções de identificação. O instrumento de coleta de dados ainda permite que o participante mencione o quanto se sente preparado para atuar com um aluno com o transtorno. Participaram do estudo 33 estudantes, sendo alunos do primeiro e do quarto anos, regularmente matriculados no curso de Pedagogia de uma Instituição Pública de Ensino Superior. Os resultados demonstram que os estudantes têm dificuldade em conceituar tanto o que é Transtorno de Atenção (TDA) quanto o que é Hiperatividade. As respostas dos participantes foram redundantes, trazendo sempre o aspecto de dificuldade de concentração e/ou foco. Tampouco conseguiram relacionar o TDAH como um Transtorno de Aprendizagem. Além disso, 86% desses alunos ainda não se sentem preparados para trabalhar com esse público e tiveram dificuldades em apresentar possíveis estratégias. Tais dados reforçam a importância não apenas de mais estudos nessa área, mas especialmente que a temática seja contemplada na Formação de Professores, de modo a minorar tais dificuldades de conceituação, bem como de planejamento de atuação junto ao futuro alunado.
Downloads
Publicado
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2024 Revista do Instituto de Políticas Públicas de Marília
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
O documento publicado passa a ser propriedade do periódico RIPPMar, ficando sua reimpressão total ou parcial sujeita a licença Creative Commons CC BY adotada pelo periódico, devendo ser consignada a fonte de publicação original. Não são cobradas taxas de submissão, avaliação ou editoração.