Violência simbólica contra a mulher

do espaço doméstico à universidade

Autores

DOI:

https://doi.org/10.36311/2447-780X.2020.v6.n1.02.p9

Palavras-chave:

Violência simbólica, Dominação masculina, Família patriarcal, Mulher, Universidade

Resumo

Nesse texto o objetivo é analisar como a violência simbólica exercida contra as mulheres no espaço familiar se estende ao espaço acadêmico universitário brasileiro.  A hipótese é que neste processo são reproduzidas as estruturas de dominação simbólica masculina desenhadas pela família patriarcal brasileira durante gerações, o que torna este tipo de violência mais sutil se comparada à violência física, mas não menos devastadora. Estudantes universitárias brasileiras são constantemente alvo de agressões verbais, humilhações, abusos morais e psicológicos por parte de professores, colegas e funcionários que compartilham com elas o espaço acadêmico, mais tais atos são recorrentemente naturalizados pelos agressores, e, muitas vezes, também pelas próprias vítimas por estarem impregnados na sociedade brasileira. A análise se apoia principalmente nos estudos de Bourdieu sobre a dominação masculina e o poder e a violência simbólicos.  

 

 

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Biografia do Autor

Maria Inês Almeida Godinho, UNIMAR - Universidade de Marília

Graduação: Rádio e TV / FAAP/SP

Mestrado: Comunicação - ECA/USP

Docente área audiovisual 

Atual - Unimar - Universidade de Marília

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Publicado

2020-12-03

Como Citar

Godinho, M. I. A. (2020). Violência simbólica contra a mulher: do espaço doméstico à universidade. Revista Do Instituto De Políticas Públicas De Marília, 6(1), 9–20. https://doi.org/10.36311/2447-780X.2020.v6.n1.02.p9

Edição

Seção

Artigos do Dossiê