O desencantamento do mundo e o processo de coisificação do homem na visão de adorno e Horkheimer: a negação da filosofia metafísica em Aristóteles e a desumanização do homem
DOI:
https://doi.org/10.36311/2447-780X.2019.v5n2.13.p171Palavras-chave:
coisificação do homem, Adorno e Horkheimer, desconstrução da metafísica, processo de esclarecimentoResumo
Resumo: o presente trabalho objetiva tecer algumas considerações no intuito de repensar o processo de coisificação do homem iniciado na época moderna e suas ressonâncias para educação, processo que buscou descreditar a filosofia metafísica e arrolar no campo das interpretações míticas qualquer explicação da realidade que não legitimasse os pressupostos do domínio da técnica do método positivista moderno. Adorno e Horkheimer em “A Dialética do Esclarecimento” buscaram percorrer esse percurso e expuseram os resultados da barbárie do processo. O método científico moderno e os pressupostos positivistas são infalíveis? Propomo-nos a dialogar com tais temáticas na intenção de resgatar as críticas desses pensadores sobre o processo de organização da sociedade moderna e seus valores, que possibilitaram um momento histórico de desumanização do homem em detrimento da cobiça, da ganância e do poder. A educação nesse contexto foi direcionada para atender aos interesses dos gestores do imaginário social, no intuito de reforçar os pressupostos de verdade infalível que legitimaram os discursos totalizantes. Após resgatar a crítica dos autores, iremos avançar um pouco para a pós-modernidade e discutir as ressonâncias de tais pressupostos no paradigma atual, que reforçam a crítica tecida por Adorno e Horkheimer e demonstram que a infalibilidade das ciências carece, ela própria, de sustentabilidade. Nesse percurso buscaremos retratar alguns conceitos sobre esse processo e as consequências no modo como operamos o conhecimento no contemporâneo.
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