Mulheres sem terra em tempos de pandemia de covid-19
enfrentamento às violências em Assentamentos da Reforma Agrária do Estado de São Paulo
DOI:
https://doi.org/10.36311/2447-780X.2022.esp.p37Palavras-chave:
Violência contra as mulheres, Fome, Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra, Periferia viva, Rede de Combate à Violência DomésticaResumo
As vulnerabilidades sociais e violências enfrentadas pelas Mulheres, principalmente negras, pobres e LGBTs são múltiplas, e no meio rural, elas podem se acentuar pela maior invisibilidade e falta de acesso aos direitos e às Políticas Públicas. A violência contra a mulher e a fome têm apresentado números alarmantes na sociedade brasileira, sendo intensificadas com o Isolamento Social, medida sanitária adotada contra a Covid-19 no Brasil desde março de 2020. O objetivo deste artigo científico é apresentar Redes de Combate, Coletivos e Ações, que contribuam no combate às violências no campo e dos territórios da Reforma Agrária ligados ao Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra, abordando o projeto Periferia Viva e a Rede de Combate à Violência Doméstica do Movimento Social de São Paulo, ambos desenvolvidos no contexto da pandemia da Sars Cov-2 A pesquisa é bibliográfica e a análise qualitativa, discute a Violência doméstica pela perspectiva de gênero e a fome no campo agrário brasileiro. É possível perceber um impacto social das ações propostas e desenvolvidas pelo Movimento Social em relação à violência doméstica contra a mulher e LGBTs de seus territórios organizados e a necessidade de sua divulgação e replicação. O Estado e os governos necessitam de um maior olhar e diálogo para com os Movimentos sociais, buscando elaborar políticas mais efetivas para mulheres e LGBTS, principalmente do campo, das florestas e das águas que se encontram em Isolamento Social antes mesmo dos primeiros casos de Covid-19 no Brasil.
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