Avaliação em Larga Escala, o senso comum, críticas e ponderações
DOI:
https://doi.org/10.36311/2447-780X.2019.v5n2.11.p139Palavras-chave:
Avaliação em larga escala, Sistema Nacional de Avaliação da Educação Básica, Formação omnilateralResumo
Após a promulgação da Constituição de 1988, houve grande movimento em direção ao avanço dos direitos sociais no Brasil, portanto, o processo de aprovação de leis direcionadas à educação intensificou-se, bem como seus efeitos. Diante disso, houve uma crescente implantação de ações para superação das graves deficiências educacionais no Brasil, entre elas, a busca de indicadores da qualidade por meio de avaliações em larga escala. Realizadas em diversos segmentos, as avaliações ficaram nacionalmente conhecidas pelo público em geral, mas será que elas são bem compreendidas pelos educadores? Para responder esta questão levantamos algumas possíveis visões que compõe o senso comum em relação às avaliações, para depois confrontá-las com dados reais. Na sequência analisamos as visões apontadas como negativas, e para cada uma delas fizemos ponderações para entender em que âmbito elas se situam com o objetivo de questioná-las. Concluímos ressaltando que avaliação em larga escala é assunto para profissionais especializados, mas afirmando que seus conceitos e informações devem obrigatoriamente chegar até os educadores, sob pena de não se aproveitar os resultados para a melhoria da prática pedagógica. Também mostramos que, apesar de acreditarmos que o foco das avaliações em larga escala esteja corretamente direcionado à leitura e à matemática, devido à baixa proficiência dos estudantes brasileiros, também é necessário investir na formação de professores para que eles sejam qualificados para o ensino omnilateral.
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