ENTRE O MUNDÃO E A CASA: A PASSAGEM PELO CENTRO DE ATENDIMENTO SOCIOEDUCATIVO AO ADOLESCENTE - FUNDAÇÃO CASA E A APROXIMAÇÃO AOS CÓDIGOS DO SISTEMA PRISIONAL

Autores

  • Rosângela Teixeira GONÇALVES

DOI:

https://doi.org/10.33027/2447-780X.2015.v1.n1.02.p3

Palavras-chave:

Juventude, Ato Infracional, Medida Socioeducativa

Resumo

Analisa o perfil, a trajetória e as representações dos jovens egressos das unidades socioeducativas da Fundação CASA, sobre o período de cumprimento da medida de internação e da medida socioeducativa em meio aberto de liberdade assistida. Como conclusões, a pesquisa destaca que, para os sete jovens entrevistados, egressos das unidades da Fundação CASA, a medida socioeducativa de internação vem sendo compreendida enquanto pena e as unidades socioeducativas, como prisão. Na primeira passagem os jovens passam a incorporar em seu vocabulário uma linguagem nativa das penitenciárias para referirem-se aos seus atos infracionais, ao cumprimento da medida, a diferenciar a instituição do mundão e a valer-se das normas e dos procederes do Primeiro Comando da Capital. Desse modo, quando em liberdade, a medida socioeducativa de internação amplia o status positivo dos jovens frente ao crime e o status negativo frente à instituição escolar e ao mundo do trabalho.

 

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Biografia do Autor

  • Rosângela Teixeira GONÇALVES

    Mestre em Ciências Sociais pela Universidade Estadual Júlio Mesquita Filho - Unesp - Campus de Marília, Membro do IPPMAR (Instituto de Políticas Públicas de Marília), e Pesquisadora da REPP (Rede Internacional de Estudos sobre Punição, Prisão e Controle Social).

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Publicado

2015-12-17

Edição

Seção

Artigos de Dossiê

Como Citar

GONÇALVES, Rosângela Teixeira. ENTRE O MUNDÃO E A CASA: A PASSAGEM PELO CENTRO DE ATENDIMENTO SOCIOEDUCATIVO AO ADOLESCENTE - FUNDAÇÃO CASA E A APROXIMAÇÃO AOS CÓDIGOS DO SISTEMA PRISIONAL. Revista do Instituto de Políticas Públicas de Marília, Marília, SP, v. 1, n. 1, p. 3–25, 2015. DOI: 10.33027/2447-780X.2015.v1.n1.02.p3. Disponível em: https://revistas.marilia.unesp.br/index.php/RIPPMAR/article/view/5676.. Acesso em: 2 dez. 2024.