O USO DE ASSISTENTES VIRTUAIS POR ESTUDANTES COM TDAH NO ENSINO SUPERIOR

Autores

DOI:

https://doi.org/10.36311/2358-8845.2024.v11n2.e0240022

Palavras-chave:

Assistentes virtuais, TDAH, Acessibilidade, Educação

Resumo

O objetivo deste artigo foi verificar de que forma os assistentes virtuais têm contribuído para a acessibilidade de estudantes com TDAH no ensino superior. Como procedimento metodológico, entrevistamos estudantes com TDAH matriculados em cursos de graduação e pós-graduação em instituições de ensino superior. Todos os selecionados são de distintos Estados brasileiros e fazem uso de assistentes virtuais por pelo menos seis meses. A abordagem foi realizada pelas redes sociais, após algumas postagens dos selecionados sobre a utilização de assistentes virtuais e seu diagnóstico de TDAH. As entrevistas em profundidade foram estruturadas em três eixos: perfil dos usuários, uso de assistentes virtuais e uso com enfoque educacional. Os resultados destacam a importância de desenvolver tecnologias já pensando no requisito da acessibilidade. Entendemos que o acesso às diversas tecnologias pode facilitar no rendimento escolar e no desenvolvimento das potencialidades dos estudantes com TDAH.

Downloads

Os dados de download ainda não estão disponíveis.

Biografia do Autor

  • Ana Cláudia de Lima LINHARES, Universidade Federal de Santa Catarina- UFSC

    Mestre em Educação pela Universidade Regional de Blumenau (FURB). Possui graduação em Administração; Licenciatura em Pedagogia com - ênfase em Educação Especial; Pós-Graduação em Educação Especial e Inclusiva e pós-graduação em Gestão e Orientação e Escolar. Atualmente é Pedagoga na Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), atuando na Coordenadoria de Acessibilidade Educacional.

  • Eric Araujo Dias COIMBRA, Universidade Federal de Santa Catarina- UFSC

    Graduado em Relações Internacionais (Univali) e Geografia (UFSC); especialista em Políticas Públicas (UDESC), mestre em Geografia (UFSC) e doutor em Sociologia Política (UFSC). Possuo experiência nas áreas de Sociologia Política e Relações Internacionais. Participei do Núcleo de Pesquisa de Movimentos Sociais da UFSC. Trabalhei como docente em diversas escolas do Ensino Fundamental, Médio e Educação de Jovens e Adultos (EJA). Lecionei para cursos técnicos e de pós-graduação no Instituto Federal de Santa Catarina (IFSC); e para o ensino superior na Anhanguera Educacional e na Universidade do Estado do Rio Grande do Sul (UERGS).

Referências

ADVOKAT, C., LANE, S. M., & LUO, C. College students with and without ADHD: Comparison of self-report of medication usage, study habits, and academic achievement. Journal of Attention Disorders. 02 ago. 2010. Disponível em: https://doi.org/10.1177/1087054710371168. Acesso em: 04 dez. 2023.

ARMSTRONG, Thomas. Neurodiversidade: Descobrindo os dons extraordinários do autismo, TDAH, dislexia e outras diferenças cerebrais. 2010. Disponível em: leiacomovocêquer.com. Acesso em: 04 dez. 2023.

AMERICAN PSYCHIATRIC ASSOCIATION. (2014). Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais: DSM-5 (5a ed.). Porto Alegre, RS. Editora Artmed, 2014.

BAUER, M.; GASKELL, G. (orgs). Pesquisa qualitativa com texto, imagem e som: um manual prático. Tradução: Pedrinho A. Guareschi. Petrópolis: Vozes, p. 39-63, 2002.

BENCZIK, E. B. P. Transtorno de déficit de atenção/hiperatividade. São Paulo: Casa do Psicólogo, 2010.

BRASIL. Lei n. 13.146. (2015, 6 de julho). Institui a Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência (Estatuto da Pessoa com Deficiência). Brasília, DF: Presidência da República. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2015/lei/l13146.htm. Acesso em: 09 mai. 2021.

CASTRO, Carolina Xavier Lima; DE LIMA, Ricardo Franco. Consequências do transtorno do déficit de atenção e hiperatividade (TDAH) na idade adulta. Revista Psicopedagogia, São Paulo, v. 35, n. 106, p. 61-72, 2018. Disponível em: http://pepsic.bvsalud.org/pdf/psicoped/v35n106/08. acesso em: 27 mar. 2021.

Centro Tecnológico de Acessibilidade - Instituto Federal do Rio Grande do Sul (IFRS), disponível em: https://cta.ifrs.edu.br/acessibilidade-digital/conceito/. Acesso em 11 de nov. 2023.

CIRILLO, Francesco, The Pomodoro Technique. ISBN 1-4452-1994-8. 1994. Disponível em: https://universolambda.com.br/redes-sociais-com-equilibrio/. Acesso em: 04 de dez. 2023.

DIAS, Claudia. Usabilidade na Web: criando portais mais acessíveis. Rio de Janeiro: Alta Books, 2003.

Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais - DSM-5-TR. 5ª Edição. Texto Revisado. Artmed, 2023.

FARAONE, S. V., NEWCORN, J. H., ANTSHEL, K. M., et al. . The Groundskeeper Gaming Platform as a Diagnostic Tool for Attention-Deficit/Hyperactivity Disorder: Sensitivity, Specificity, and Relation to Other Measures. Journal of Child and Adolescent Psychopharmacology. V. 26, n. 8, p. 672–685, 2016.

FERREIRA, P. V. da C. (2011). Uma revisão teórica sobre o transtorno de déficit de atenção e hiperatividade (TDAH) e estratégias educacionais de atendimento ao aluno com TDAH. Revista De Psicologia. P. 57-75. Disponível em: http://periodicos.ufc.br/psicologiaufc/article/view/91. Acesso em 04 dez. 2022.

GONÇALVES, V. L. A inclusão de estudantes com TDAH nas turmas de ensino regular: a experiência de um centro de ensino fundamental do Distrito Federal. Revista Com Censo. Brasília, v. 6, n. 1, p. 43-52, mar. 2019.

HE, J. A. & ANTSHEL, K. M. (2017). Cognitive Behavioral Therapy for Attention-Deficit/ Hyperactivity Disorder in College Students: A Review of the Literature. Cognitive and Behavioral Practice. 24,152-173. DOI: 10.1016/j.cbpra. 10 mar. 2026.

LOPES, R. M. F.; NASCIMENTO, R. F. L.; BANDEIRA, D. R. Avaliação do Transtorno de Déficit de Atenção/Hiperatividade em adultos (TDAH): uma revisão de literatura. ,Avaliação Psicológica. v. 4, n. 1, p.65-74, jun. 2005.

MATTOS, P. No mundo da Lua: perguntas e respostas sobre transtorno do déficit de atenção com hiperatividade em crianças, adolescentes e adultos. 16. ed. São Paulo: Abda, 2015.

OLIVEIRA, Clarissa Tochetto de; DIAS, Ana Cristina Garcia. Repercussões do transtorno de déficit de atenção/hiperatividade na experiência universitária. Psicologia: Ciência e Profissão, v. 35, n. 2, p. 613- 629, 2015. Disponível em: https://doi.org/10.1590/1982-370300482013. Acesso em 04 dez. 2022.

ORTEGA, Francisco. O sujeito cerebral e o movimento da neurodiversidade. Mana. V. 14, n. 2, pp. 477-509. 2008.

PAGANI, Talita; PIZZOLATO, Ednaldo Brigante. Deficiências cognitivas e acessibilidade na web: uma pesquisa na comunidade brasileira de desenvolvimento web. Journal on Interactive Systems. 12.1: 308327. 2021.

PALMINI, A. (2008). Professionally successful adults with attention-deficit/hyperactivity disorder (ADHD): Compensation strategies and subjective effects of pharmacological treatment. Dementia & Neuropsychologia. P. 63-70. Jan.-mar. 2008. Disponível em: https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/29213543/. Acesso em 04 dez. 2023.

PREVATT, F. & Yelland, S. (2013). An empirical evaluation of ADHD coaching in college students. Journal of attention disorders. 19(8),666-677. DOI: 10.1177/10870 54713480036. Disponível em: https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/23509112/. Acesso em: 04 dez. 2023.

RAMADAN, Z. F., FARAH, M., & EL ESSRAWI, L. (2021). From Amazon.com to Amazon.love: How Alexa is redefining companionship and interdependence for people with special needs. Psychology & Marketing. Disponível em: https://onlinelibrary.wiley.com/doi/10.1002/mar.21441. Acesso em: 04 dez. 2023.

SCHMITZ, Marcelo et al. TDAH: remissão na adolescência e preditores de persistência em adultos. J. Bras. Psiquiatr. n. 56, supl 1, p. 25-29, 2007. Disponível em: https://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0047- 20852007000500006&script=sci_arttext&tlng=pt. Acesso: 04 dez. 2023.

Seeman-Horwitz, L., et al. Making Content Usable for People with Cognitive and Learning Disabilities. World Wide Web Consortium. Abr. 2021.

TORRES, Elisabeth Fátima; MAZZONI, Alberto Angel. Conteúdos digitais multimídias: o foco na usabilidade e na acessibilidade. Ciência da Informação, Brasília, v. 33, n. 2, p. 152-160, mai./ago. 2004. Disponível em: http://www.scielo.br/ pdf/ci/v33n2/a16v33n2.pdf. Acesso em: 3 mar. 2023.

VISSER, S. N., DANIELSON, M. L., BITSKO, R. H., et al. Trends in the Parent-report of Health Care Provider Diagnosed and Medicated ADHD: United States, 2003-2011. HHS Public Access. J Am Acad Child Adolesc Psychiatry, v. 53, n. 1, p. 34–46. 2014.

WEST, M., KRAUT, R., CHEW, E. H., I'd blush if I can: Closing gender divides in digital skills through education. EQUALS Skills Coalition. 2019. Disponível em: https://unesdoc.unesco.org/ark:/48223/pf0000367416. Acesso em: 04 dez. 2023.

Downloads

Publicado

2024-08-29

Como Citar

LINHARES, Ana Cláudia de Lima; COIMBRA, Eric Araujo Dias. O USO DE ASSISTENTES VIRTUAIS POR ESTUDANTES COM TDAH NO ENSINO SUPERIOR. Revista Diálogos e Perspectivas em Educação Especial, Marília, SP, v. 11, n. 2, p. e0240022, 2024. DOI: 10.36311/2358-8845.2024.v11n2.e0240022. Disponível em: https://revistas.marilia.unesp.br/index.php/dialogoseperspectivas/article/view/14792.. Acesso em: 12 nov. 2024.