A gente não vai acreditar nessa neguinha!
violência sexual, de gênero, raça e classe na universidade.
DOI:
https://doi.org/10.36311/2447-780X.2022.v8esp2.p39Palavras-chave:
Gênero, sexualidade, violência sexual, violência de gênero, direitos humanos.Resumo
O objetivo principal deste artigo é apresentar a relevância do tema da violência de gênero no ambiente universitário, pontuando as possibilidades de análise a partir da interseccionalidade e dos marcadores sociais da diferença.
Realizarei a interpretação e estudo de caso de um relato de pesquisa, pontuando como no engendramento de diversas opressões, as instituições reproduzem graves violações de direitos. Dessa forma, as violências institucionais direcionadas ao corpo das mulheres negras e racializadas, para além de terem uma raiz histórica nas tensas relações étnico-raciais, de gênero e sexualidade que existem na sociedade, adquirem no espaço acadêmico mecanismos perversos que impactam na saúde, criatividade, formação, pleno desenvolvimento e permanência desses corpos na universidade.
Como se trata de narrativas delicadas, complexas e fortes, serão garantidos o sigilo e o anonimato das/os interlocutoras/es de pesquisa, assim como nenhuma instituição ou pessoa será identificada. A metodologia utilizada para a análise desse fenômeno tão complexo, se ancora na articulação entre academia e movimentos sociais, valendo-se da produção das feministas negras e decoloniais (CRENSHAW, 2002; DAVIS, 2016; hooks, 2019; VIGOYA, 2009 e 2016; CARNEIRO, 1996 e 2005; GONZALES, 2019 e 2020, NASCIMENTO, 2007 e 2019; COLLINS, 2016; LORDE, 1984; KILOMBA, 2019, ANZALDÚA, 1998 e 2016 e SPIVAK, 2010), congruentes com a metodologia da “reclamação” proposta por Sara Ahmed (2018 e 2021).
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