Revolução passiva, golpe de estado e subversivismo reacionário na história do Brasil

Autores

DOI:

https://doi.org/10.36311/1982-8004.2019.v12n2.03.p9

Palavras-chave:

revolução burguesa no Brasil, revolução passiva, particularidade do capitalismo brasileiro, subersivismo reacionário, modernização conservadora

Resumo

O presente trabalho discute a particularidade da Revolução Burguesa no Brasil. Procura expor como o processo de objetivação do capitalismo no país reflete uma forma específica de dominação, cuja concreção reproduz uma forma também específica de Revolução Passiva. A hipótese na qual nos pautamos aponta para a revolução brasileira como um longo processo de modernização conservadora, onde as transformações históricas foram (e são) dinamizadas pela composição entre o historicamente velho e o historicamente novo, pela subalternização da força de trabalho, amalgamados por um conteúdo ideológico igualmente conservador, que se explicita historicamente através de formas de subversivismo reacionário, reproduzindo o caráter colonial-bonapartista da autocracia burguesa que aqui se instala. O universo categorial lukasciano e gramsciano será por nós utilizado como referencial teórico.

Recebido em 11/11/2019
Aprovado em 20/12/2020

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Biografia do Autor

  • Anderson Deo, Universidade Estadual Paulista (Unesp)

    Doutor em Ciências Sociais. Docente do Departamento de Ciências Políticas e Econômicas e do Programa de Pós-Graduação em Ciências Sociais da UNESP/Marília. Pós-Doutorado na Università Degli Studi di Urbino “Carlos Bo”. Bolsista da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP/Proc. 2019/06042-3). Líder do Grupo de Pesquisa – Núcleo de Estudos de Ontologia Marxiana-Trabalho, Sociabilidade e Emancipação Humana (NEOM/CNPq). 

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Publicado

2019-12-06

Edição

Seção

Dossiê

Como Citar

DEO, Anderson. Revolução passiva, golpe de estado e subversivismo reacionário na história do Brasil. Revista Aurora, Marília, SP, v. 12, n. 2, p. 9–24, 2019. DOI: 10.36311/1982-8004.2019.v12n2.03.p9. Disponível em: https://revistas.marilia.unesp.br/index.php/aurora/article/view/9446.. Acesso em: 26 nov. 2024.