Passive revolution, coup of state and reactionary subversivism in the history of Brazil
PDF (Portuguese)

Keywords

bourgeois revolution in Brazil
passive revolution
particularity of Brazilian capitalism
reactionary subersivism
conservative modernization

How to Cite

Passive revolution, coup of state and reactionary subversivism in the history of Brazil. Revista Aurora, [S. l.], v. 12, n. 2, p. 9–24, 2019. DOI: 10.36311/1982-8004.2019.v12n2.03.p9. Disponível em: https://revistas.marilia.unesp.br/index.php/aurora/article/view/9446.. Acesso em: 17 jul. 2024.

Abstract

This work discusses the particularity of the Bourgeois Revolution in Brazil. It seeks to expose how the process of objectifying capitalism in the country reflects a specific form of domination, whose implementation reproduces an also specific form of Passive Revolution. The hypothesis on which we are based points to the Brazilian revolution as a long process of conservative modernization, where historical transformations were (and are) stimulated by the composition between the historically old and the historically new, by the subalternization of the workforce, amalgamated by a equally conservative ideological content, which is historically explained through forms of reactionary subversivism, reproducing the colonial-Bonapartist character of the bourgeois autocracy that is installed here. The Lukascian and Gramscian categorical universe will be used by us as a theoretical reference.

Received on 11/11/2019
Approved on 12/20/2020

PDF (Portuguese)

References

ALVES, G. O novo (e precário) mundo do trabalho. Reestruturação produtiva e crise do sindicalismo. São Paulo: Editorial Boitempo, 2000.

ANTUNES. R. Adeus ao Trabalho?¬ – Ensaio sobre as metamorfoses e a centralidade do mundo do trabalho. São Paulo: Cortez, 1995.

BOITO JR., A. Política neoliberal e sindicalismo no Brasil. São Paulo: Xamã, 1999.

CARODOSO, A. M. A década neoliberal e a crise dos sindicatos no Brasil. São Paulo: Editorial Boitempo, 2003.

CHASIN, J. O integralismo de Plínio Salgado. Forma de regressividade no capitalismo hiper-tardio. São Paulo: Livraria Editora Ciências Humanas LTDA, 1978.

COUTINHO, C. N. Uma via “não-clássica” para o capitalismo. (In) D’INCAO, M. A. História e ideal.Ensaios sobre Caio Prado Junior. São Paulo: Editora Unesp/Secretaria de Estado da Cultura/Editora Brasiliense, 1989.

DEL ROIO. M. T. O império universal e seus antípodas: a ocidentalização do mundo. São Paulo: Ícone, 1998.

DEL ROIO. M. T. Os prismas de Gramsci: a fórmula da política da frente única (1919-1926). São Paulo: Xamã, 2005.

FERNANDES, F. A revolução burguesa no Brasil. Ensaio de interpretação sociológica. Rio de Janeiro: Editora Guanabara, 1987.

FRANCO, M. S. C. Homens livres na ordem escravocrata. 3. Ed. São Paulo: Kairós Livraria Editora, 1983.

GRAMSCI. A. Os cadernos do cárcere. (6 volume). Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2000.

GRUPPI, L. Conceito de hegemonia em Gramsci. Rio de Janeiro: Edições Graal, 1978.

LAMPEDUSA, G. T. O leopardo. São Paulo: Abril Cultural, 1979.

LENIN, V. I. “Las tres fuentes y las tres partes integrantes del marxismo”, in: Obras Completas. Tomo XXIII. Moscou: Editora Progresso, 1984.

LENIN, V. I. O desenvolvimento do capitalismo na Rússia: o processo de formação do mercado interno para a grande indústria. Os Economistas. São Paulo: Abril Cultural, 1982.

LUKÁCS, G. Introdução a uma estética marxista. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1970.

LUKÁCS, G. Ontologia do ser social. Os princípios ontológicos fundamentais de Marx. São Paulo: Livraria Editora Ciências Humanas LTDA, 1979.

MARX, K. A burguesia e a contra-revolução. São Paulo: Ensaio, 1997.

MARX, K. O 18 Brumário de Luís Bonaparte. Col. Os Pensadores. São Paulo: Abril Cultural, 1974.

MARX, K. O capital – Capítulo VI: inédito. São Paulo: Livraria Editora Ciências Humanas LTDA, 1978.

MAZZEO, A. C. Estado e burguesia no Brasil: origens da autocracia burguesa. São Paulo: Boitempo Editorial, 2015.

MÉSZÁROS, I. Para além do capital. São Paulo: Boitempo Editorial, 2002.

MÉSZÁROS, I. O século XXI: Socialismo ou barbárie?. São Paulo: Boitempo Editorial, 2003.

PERICÁS, L. B. & WIDER, M. C. Caio Prado Júnior. In: PERICÁS, L. B. & SECCO, L. (Org.). Intérpretes do Brasil: clássicos, rebeldes e renegados. São Paulo: Boitempo, 2014.

PERICÁS, L. B. & SECCO, L. (Org.). Intérpretes do Brasil: clássicos, rebeldes e renegados. São Paulo: Boitempo, 2014.

PRADO JR. C. Formação do Brasil Contemporâneo. Colônia. São Paulo: Brasiliense; Publifolha, 2000.

PORTELLI, H. Gramsci e o bloco histórico. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1977.

SECCO, L. Gramsci e o Brasil: recepção e difusão de suas ideias. São Paulo: Cortez, 2002.

SECCO, L. Caio Prado Júnior: o sentido da revolução. São Paulo: Boitempo Editorial, 2008.

SOUZA, J. et al. A ralé brasileira: quem é e como vive. Belo Horizonte: Editora UFMG, 2009

SCHWARTZ, R. Ao vencedor as batatas: forma literária e processo social nos inícios do romance brasileiro. São Paulo: Duas Cidades; Ed. 34, 2000.

SEGATTO, J. A. Política e Literatura em Machado de Assis. In: Novos Rumos, ano 22, nº 48, 2007

Creative Commons License

This work is licensed under a Creative Commons Attribution 4.0 International License.

Copyright (c) 2019 Revista Aurora

Downloads

Download data is not yet available.