Ensino de sociologia em questão
a história da sociologia na educação básica e a questão de debates étnico-raciais
DOI:
https://doi.org/10.36311/1982-8004.2019.v12esp.09.p73Palabras clave:
Ensino de Sociologia, Estranhamento, Desnaturalização, Conflitos Étnico-RaciaisResumen
O presente artigo propõe-se a expor reflexões obtidas como resultado de pesquisa bibliográfica buscando pensar sobre a relevância do Ensino de Sociologia como instrumento de educação e redução da discriminação e violências de cunho étnico-racial na escola. Partindo de uma sucinta recuperação da história do Ensino de Sociologia na Educação Básica, propõe-se uma reflexão sobre sua instabilidade no currículo e seu pouco tempo de existência obrigatória – a partir de 2008 –, buscando, assim, fomentar a produção de instrumentos e metodologias de ensino que contribuam para a formação do professor e o fortalecimento da Sociologia como disciplina escolar. Por meio de uma análise das concepções sobre o Ensino de Sociologia evocadas nas Orientações Curriculares Nacionais (2006) que apontam para o trabalho com os conceitos de Estranhamento e Desnaturalização como princípio metodológico, busca-se pensar a questão étnico-racial como de essencial importância, propondo o fortalecimento da Sociologia como recurso educativo para combater o Racismo.
Descargas
Referencias
BRASIL. Câmara dos Deputados (2008) - Disponível em: <http://www2.camara.leg.br/legin/fed/lei/2008/lei-11684-2-junho-2008-575857-publicacaooriginal-99168-pl.html> Acesso em: 20/07/2018 às 13:30.
Secretaria de Educação Básica. Ministério da Educação. Orientações Curriculares para o Ensino Médio – Ciências Humanas e suas tecnologias. Brasília, 2006.
Ministério da Educação. Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das Relações Étnico-raciais e para o Ensino de História e Cultura Africana e Afro Brasileira. Brasília: MEC, 2004.
BRASIL. Ministério da Educação. Orientações e Ações para a Educação das Relações Étnico-Raciais. Brasília: SECAD, 2006.
Resolução Nº 1, de 17 de junho de 2004. Disponível em: <http://portal.mec.gov.br/cne/ arquivos/pdf/res012004.pdf. > Acesso em 20 de jan de 2019.
Relatório do Comitê Nacional para a Preparação da Participação Brasileira na III Conferência Mundial das Nações Unidas Contra o Racismo, Discriminação Racial, Xenofobia e Intolerância Correlata. Brasília, 2001. Disponível em http:/www.dhnet.org.br/direitos/sos/discrim/relatorio.htm. Acesso em 20 jan. 2019
COSTA, S. Paradoxos do Pensamento Anti-Racista Brasileiro no começo do século XX. In: Teoria e pesquisa. Jan/Jun 2003. São Carlos, UFSCAR. Disponível em:<http://www.teoriaepesquisa.ufscar.br/index.php/tp/article/viewFile/58/48.>Acesso em: 10 ago. 2017
DAYRELL, J. B. A escola “faz” as juventudes? Reflexões em torno da socialização Juvenil. Educ. Soc.,Campinas, vol. 28, n. 100 - Especial, p. 1105-1128, out. 2007.
DIAS, Lucimar Rosa. Quantos passos já foram dados? A questão de raça nas leis educacionais – da LDB de 1961 à Lei 10.639 de 2003. In: ROMÃO, J. (Org.). História da educação dos negros e outrashistórias. Brasília/DF: Ministério da Educação, 2005.
FLORÊNCIO, M. A. de L. A Sociologia no Ensino Médio: O percurso histórico nos Brasil e em Alagoas. Sociedade Brasileira de Sociologia (SBS), 2009.
Descargas
Publicado
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2019 Daniely Nascimento Marreira Dantas, Wilian Marques Dias
Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución 4.0.
Política para Periódicos de Acceso Abierto
Los autores mantienen los derechos de autor sobre el artículo publicado y la Revista Aurora posee el derecho de primera publicación. La Revista adopta la licencia Creative Commons Attribution (CC BY) 4.0 International, utilizada internacionalmente por las principales revistas y editores de acceso abierto. Esta licencia permite que terceros remixen, adapten y creen a partir del trabajo publicado, otorgando el debido crédito de autoría y publicación inicial en esta revista. Los autores tienen permiso para asumir contratos adicionales por separado, para distribución no exclusiva de la versión del trabajo publicada en esta revista (por ejemplo: publicar en un repositorio institucional, en un sitio personal, publicar una traducción o como capítulo de libro), con reconocimiento de autoría y publicación inicial en esta revista.