La (contra)reforma secundaria y capitalismo histórico
pensar la sociología a la luz del ciclo sistémico de acumulación
DOI:
https://doi.org/10.36311/1982-8004.2024.v17.024015Palabras clave:
Ciclos Sistémicos de Acumulación, Crisis Estructural, Educación Secundaria, Reforma, SociologíaResumen
La enseñanza media brasileña, última etapa de la educación básica, se encuentra en un momento emblemático de su historia. La Ley 13.415/2017 introdujo cambios estructurales en esta etapa de la educación, tales como cambios en la carga de trabajo y la inclusión de nuevos componentes curriculares, en consonancia con un nuevo plan de estudios nacional, la Base Curricular Nacional Común. Buscaremos contribuir a la comprensión de la situación del componente curricular Sociología (representante de las Ciencias Sociales) en este movimiento significativo, específicamente en el estado de São Paulo, dado que el componente tiene una historia de inestabilidad en la educación escolar, minimizada con su inclusión como obligatorio en todo el país en 2008. Esta contribución se centra en la relación entre el momento histórico de cambio en la educación secundaria y las rupturas y continuidades del sistema de producción capitalista, utilizando los Ciclos Sistémicos de Acumulación como herramienta de análisis. Se abordará la configuración de la Sociología desde la categoría de saber poderoso, y cómo este saber se ve comprometido en los cambios actuales.
Descargas
Referencias
ANTUNES, R. Trabalho intermitente e uberização do trabalho no limiar da Indústria 4.0. In: ANTUNES, R. (org.). Uberização, Trabalho Digital e Indústria4.0. São Paulo: Boitempo, 2020. p. 11-22.
BRASIL. Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as diretrizes e bases da educação nacional. Brasília, DF: Diário Oficial da União, 1996.
BRASIL. Lei nº 11.415, 16 de fevereiro de 2017. Altera as Leis n°9.394, de 20 de dezembro de 1996, que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional, e 11.494, de 20 de junho de 2007, que regulamenta o Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação, a Consolidação das Leis do Trabalho – CLT, aprovada pelo Decreto-Lei n° 5.452, de 1° de maio de 1943, e o Decreto-Lei n° 236, de 28 de fevereiro de 1967; revoga a Lei nº 11.161, de 5 de agosto de 2005; e institui a Política de Fomento à Implementação de Escolas de Ensino Médio em Tempo Integral. Brasília, DF: Diário Oficial da União, 2017.
DARDOT, P.; LAVAL, C. A nova razão do mundo: ensaio sobre a sociedade neoliberal. São Paulo: Boitempo, 2016.
DUARTE, Newton. O currículo em tempos de obscurantismo beligerante. In: SAVIANI, Demerval; DUARTE, Newton. Conhecimento escolar e luta de classes: a pedagogia histórico-crítica contra a barbárie. Campinas: Autores Associados, 2021. p. 87-102.
FERREIRA, M. R. J. Políticas sociais frente a austeridade econômica brasileira. In: LACERDA, A. C. (org.). O mito da austeridade. São Paulo: Contracorrente, 2019. p. 79-110.
FREITAS, Luiz Carlos de. A reforma empresarial da educação: nova direita, velhas ideias. São Paulo: Expressão Popular, 2018.
FRIGOTTO, G. Educação e a crise do capitalismo real. 3. ed. São Paulo: Cortez, 1999.
LEHER, R. Um novo senhor da educação? A política educacional do banco mundial para a periferia do capitalismo. Outubro Revista, São Paulo, v. 3, n. 2, p. 19-30, fev. 1999.
MARX, K. Manuscritos econômicos filosóficos. São Paulo: Boitempo, 2010.
MARX, K.; ENGELS, F. A ideologia alemã. São Paulo: Boitempo, 2016.
MENDONÇA, S. G. L. Neoliberalismo, (contra)reformas e educação. In: Caruso, H.; Santos, M. B. (org.). Rumos da Sociologia na educação básica: ENESEB 2017, reformas, resistências e experiências de ensino. Porto Alegre: Cirkula, 2019. p. 35-46.
MÉSZÁROS, I. A educação para além do capital. 2. ed. São Paulo: Boitempo, 2010.
PAPIM, A. A. P. A concepção de sociologia nas reformas do ensino médio: das Orientações Curriculares Nacionais de 2006 à Base Nacional Comum Curricular de 2018. Biblioteca Digital Brasileira de Teses e Dissertações. Universidade Estadual Paulista (Unesp), 2023.
PERRENOUD, P. Desenvolver competências ou ensinar saberes? A escola que prepara para a vida. Porto Alegre: Penso, 2013.
PREVITALI, F. S.; FAGIANI, C. C. Trabalho digital e educação no Brasil. In: ANTUNES, R. (org.). Uberização, trabalho digital e indústria 4.0. São Paulo: Boitempo, 2020. p. 217-236.
SILVER, B.; ARRIGHI, G. O fim do longo século XX. In: VIEIRA, Pedro Antonio; VIEIRA, R. de L.; FILOMENO, F. A. (org.). O Brasil e o capitalismo histórico: passado e presente na análise dos sistemas-mundo. São Paulo: Cultura Acadêmica, 2012. p. 77-96.
SOUZA, C. A. Educação básica em disputa: o jogo dos empresários no mercado mundial do conhecimento no século XXI. 2019. 383 f. Tese (Doutorado) -Programa de Pós-Graduação em Educação, Universidade Federal Fluminense, Niterói, 2019.
VIEIRA, R. de L. Como fazer "análise de conjuntura" numa abordagem histórica. In: CORSI, F. L.; CAMARGO, J. M.; SANTOS, A. dos (org.). A conjuntura econômica e política: brasileira e argentina. Marília: Cultura Acadêmica, 2015. p. 15-24.
YOUNG, M. F. D. Por que o conhecimento é importante para as escolas do século XXI? Cadernos de Pesquisa, São Paulo, v. 46, n. 159, p. 18-37, mar. 2016.
YOUNG, M. F. D. Superando a crise na teoria do currículo: uma abordagem baseada no conhecimento. Cadernos Cenpec, São Paulo, v. 3, n. 2, p. 225-250, jun. 2013.
Descargas
Publicado
Declaración de disponibilidad de datos
Los contenidos que subyacen al texto de investigación están contenidos en el manuscrito.
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2024 Fábio Henrique Ferreira
Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución 4.0.
Política para Periódicos de Acceso Abierto
Los autores mantienen los derechos de autor sobre el artículo publicado y la Revista Aurora posee el derecho de primera publicación. La Revista adopta la licencia Creative Commons Attribution (CC BY) 4.0 International, utilizada internacionalmente por las principales revistas y editores de acceso abierto. Esta licencia permite que terceros remixen, adapten y creen a partir del trabajo publicado, otorgando el debido crédito de autoría y publicación inicial en esta revista. Los autores tienen permiso para asumir contratos adicionales por separado, para distribución no exclusiva de la versión del trabajo publicada en esta revista (por ejemplo: publicar en un repositorio institucional, en un sitio personal, publicar una traducción o como capítulo de libro), con reconocimiento de autoría y publicación inicial en esta revista.