Conformación del hábitus docente por el discurso neoliberal de los organismos internacionales
DOI:
https://doi.org/10.36311/1982-8004.2024.v17.e024003Palabras clave:
discurso hegemónico, Política educativa, Habitus docenteResumen
Este artículo analiza la concepción de formación docente que se presenta en los documentos producidos por Organismos Internacionales y que se implementan en la educación brasileña, con el fin de generar una cultura de actuación en el papel del docente. Defendemos la idea de que este hecho se relaciona con una política educativa global que históricamente ha acostumbrado a un metacontexto de transformaciones y renovaciones a través de lineamientos y normas previstas en el marco legal. En nuestro análisis contemplaremos el discurso de uno de los agentes, la Unesco, que utiliza la monopolización del discurso para formular instrumentos de política a través de materias de conocimiento pertenecientes a su cátedra educativa. Concluimos el artículo, vislumbrando las consecuencias de estos discursos en la promoción de un estilo corporativo y gerencial, y cómo se fundamentan en documentos brasileños como perspectivas para el papel del docente. En cuanto a la metodología, se realizó una investigación documental, con análisis de contenido en un documento producido en el ámbito de la Unesco. Nuestro fundamento teórico se basa en Pierre Bourdieu y sus concepciones de estructura, acción, campo y habitus.
Keywords: Discurso hegemónico; Política educativa; Hábito Docente.
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