Tiempo y capital
una breve ontología de la dominación social moderna
DOI:
https://doi.org/10.36311/1982-8004.2020.v13n1.p9-36Palabras clave:
Tiempo. Capital. Valor. Historicidad.Resumen
Durante milenios, la humanidad se ha estado preguntando acerca de la naturaleza del tiempo. Desde las civilizaciones más remotas hasta el presente, el tiempo ha sido objeto de curiosa fascinación y contemplación. Sin embargo, su existencia social, a pesar de su intangibilidad, está cada vez más presente en nuestros días. Cumplir plazos, tareas de tiempo, delimitar duraciones; La vida cotidiana exige progresivamente una aceleración de las actividades que realizamos junto con la racionalización y fragmentación del devenir. Varios autores contemporáneos, como Elias, se han dedicado a investigar su naturaleza social. Sin embargo, lo concibieron, en abstracto, como una convención simbólica para la medición y el ordenamiento de eventos, sin tener en cuenta los procesos que lo llevan a asumir su carácter de dominación dentro de la sociedad burguesa. Así, este artículo busca un rescate ontológico del tiempo en vista del papel que juega en el modo de producción capitalista, cuyo contexto neoliberal nos subyuga a los ritmos laborales ininterrumpidos de acumulación.
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