Time and capital
PDF (Portuguese)

Keywords

Time
Capital
Value
Historicity

How to Cite

Time and capital: a brief ontology of modern social domination. Revista Aurora, [S. l.], v. 13, n. 1, p. 9–36, 2021. DOI: 10.36311/1982-8004.2020.v13n1.p9-36. Disponível em: https://revistas.marilia.unesp.br/index.php/aurora/article/view/10046.. Acesso em: 17 jul. 2024.

Abstract

For millennia, humanity has been wondering about the nature of time. From the most remote civilizations until nowadays, time has been the object of curious fascination and contemplation. However, its social existence, despite its intangibility, is increasingly present in our days. Meet deadlines, time tasks, delimit durations; daily life progressively demands an acceleration of the activities we perform, combined with the rationalization and fragmentation of becoming itself. Several contemporary authors like Elias have devoted themselves to investigating their social nature. However, they conceived it, in the abstract sense, as a symbolic convention for measuring and ordering events, disregarding the processes that lead it to assume its character of domination within bourgeois society. Thus, this article seeks an ontological rescue of time in view of the role it plays in the capitalist mode of production, whose current neoliberal context subjugates us to the uninterrupted labor rhythms of accumulation.

PDF (Portuguese)

References

ADORNO, Theodor W. Industria cultural e sociedade. São Paulo: Paz e Terra, 2002.

AGOSTINHO, Santo. Bispo de Hipona. Confissões. São Paulo: Cia. das Letras, 2017.

ALVES, Giovanni. Trabalho, subjetividade e lazer. In: PADILHA, Valquíria. Dialética do lazer. São Paulo: Cortez, 2006. p. 19-49.

ANTUNES, Ricardo. O caracol e sua concha. São Paulo: Boitempo, 2005.

BENJAMIN, Walter. Magia e técnica, arte e política. São Paulo: Brasiliense, v. I, 1994.

BRANDÃO, Junito de Souza. Mitologia grega. Petrópolis: Vozes, v. I, 1986.

CANTOR, Renán V. A expropriação do tempo no capitalismo atual. In: ANTUNES, Ricardo. Riqueza e miséria do trabalho no Brasil IV. São Paulo: Boitempo, 2019. p. 45-61.

CARCANHOLO, Marcelo Dias. Crise econômica atual e seus impactos para a organização da classe trabalhadora. Aurora, Marília, p. 1-10, agosto 2010.

CONGRESO CONSTITUYENTE DE MÉXICO. Constitución Política de los Estados Unidos Mexicanos. México: Archivo General de la Nación, 1917.

COUTINHO, Carlos Nelson. O estruturalismo e a miséria da razão. São Paulo: Expressão Popular, 2010.

DUAYER, Mário; MEDEIROS, João Leonardo. Marx, estranhamento e emancipação: o caráter subordinado da categoria da exploração na análise marxiana da sociedade do capital. Revista de Economia, Curitiba, v. 34, n. 4, p. 151-161, 2008.

DUMAZEDIER, Joffre. Sociologia empírica do lazer. São Paulo: Perspectiva, 1979.

EAGLETON, Terry. A ideologia da estética. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor, 1993.

ELIAS, Norbert. Sobre o tempo. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor, 1998.

HARVEY, David. Condição pós-moderna. 13ª. ed. São Paulo: Edições Loyola, 2004.

HERÓDOTO. História. Rio de Janeiro: Editora Nova Fronteira, v. II, 2017.

HOBSBAWM, Eric. Era dos extremos: 1914-1991. São Paulo: Cia. das Letras, 1995.

HOBSBAWM, Eric. A era do capital, 1848-1875. 20ª. ed. São Paulo: Paz e Terra, 2013b.

HOBSBAWM, Eric. A era dos impérios. 16º. ed. São Paulo: Paz e Terra, 2013c.

LAFARGUE, Paul. O direito à preguiça. São Paulo: Edipro, 2016.

LAÊRTIOS, Diôgenes. Vidas e doutrinas dos filósofos ilustres. Brasília: Editora UnB, 2008.

LEFEBVRE, Henri. Vida cotidiana no mundo moderno. Lisboa: Ulisseia, 1969.

LEFEBVRE, Henri. A revolução urbana. Belo Horizonte: Editora UFMG, 2008.

LIVERANI, Mario. Antigo Oriente: história, sociedade e economia. São Paulo: Edusp, 2020.

MAFFESOLI, Michel. O que o lazer se torna na era da globalização? In: WORLD LEISURE ORGANITAZION; SESC SÃO PAULO; ESCOLA DE ARTES CIÊNCIAS E HUMANIDA¬DES DA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO. Anais do Congresso Mundial de Lazer 2018: lazer sem restrições. São Paulo: Sesc São Paulo, 2019. p. 320-338.

MARX, Karl. Manuscritos econômico-filosóficos. São Paulo: Boitempo, 2004.

MARX, Karl.O capital: crítica da economia política : livro I: o processo de produção do capital. São Paulo: Boitempo, 2017a.

MARX, Karl. O capital: crítica da economia política : livro III : o processo global da produção capitalista. São Paulo: Boitempo, 2017b.

MARX, Karl. O capital: crítica da economia política : livro II: o processo de circulaçlão do capital. São Paulo: Boitempo, 2014.

MARX, Karl. Resoluções do Congresso de Genebra (1866). In: MUSTO, Marcelo. Trabalhadores, uni-vos!. São Paulo: Boitempo, 2014. p. 103-108.

MARX, Karl. O capital: crítica da economia política : livro I. São Paulo: Boitempo, 2017.

MARX, Karl; ENGELS, Friedrich. A ideologia alemã. São Paulo: Boitempo, 2007.

O GLOBO. Relógio britânico é o mais preciso do mundo. O Globo - Ciência, 2011. Disponivel em: <https://oglobo.globo.com /sociedade/ciencia/relogio-britanico-o-mais-preciso-do-mundo-2671334>. REED, John. México insurgente. São Paulo: Boitempo, 2010.

REQUIXA, Renato. O lazer no Brasil. São Paulo: Brasileiense, 1977.

ROSSO, Sadi Dal. O ardil da flexibilidade. 1ª. ed. São Paulo: Boitempo, 2017.

SINGER, Ben. Modernidade, hiperestimulo e o inicio do sensacionalismo popular. In: CHARNEY, Leo; SCHWARTZ, Vanessa R. O cinema e a invenção da vida moderna. 2ª. ed. São Paulo: Cosac Naify, 2004. p. 95-123.

SLEE, Tom. Uberização: a nova onda do trabalho precarizado. São Paulo: Editora Elefante, 2017.

TAYLOR, Frederick W. Princípios de administração científica. São Paulo: LTC, 2019.

THOMPSON, Edward Palmer. Costumes em comum. São Paulo: Cia. das Letras, 1998.

Creative Commons License

This work is licensed under a Creative Commons Attribution 4.0 International License.

Copyright (c) 2021 Revista Aurora

Downloads

Download data is not yet available.