Centro pop: quando uma política pública incomoda

Autores

  • Zuleika de Andrade Câmara Pinheiro
  • Lidia Maria Vianna Possas

DOI:

https://doi.org/10.33027/2447-780X.2018.v4.n1.04.p35

Palavras-chave:

Políticas Públicas, Centro POP, Pessoas em Situação de Rua, Alteridade, Diferença

Resumo

O artigo propõe refletir sobre o fenômeno social “população em situação de rua”, cuja política pública para este segmento tem recebido muitas críticas. Surgido pelos desequilíbrios provocados pelo desenvolvimento da acumulação capitalista e adensamento de populações nas cidades, este fenômeno tem aumentado a cada dia. Ser uma “pessoa de rua” não se reduz à culpabilização imposta pela sociedade ao atribuir-lhe responsabilidades pela condição em que se encontra e, por conseguinte, exigir que por si mesma consiga recursos para dissolver a conexão com as ruas e a possibilidade de sair delas. Buscou-se pensar como surgiu a política pública Centro POP considerando seu histórico e como esta política pública se constituiu num incômodo. Para tanto argumenta-se como o “outro” (pessoa de rua) é percebido como “diferente”, “marginal” e “criminoso”.

 

Downloads

Os dados de download ainda não estão disponíveis.

Biografia do Autor

  • Zuleika de Andrade Câmara Pinheiro

    Doutoranda do Programa de Pós-Graduação em Ciências Sociais - UNESP/Marília/SP. zuleikacamara@yahoo.com.br. Coordenadora e pesquisadora do Laboratório Interdisciplinar de Estudos de Gênero (LIEG); Bolsista de Produtividade do CNPq.Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho. AV. Vicente Ferreira, 1279/ Sala 10. Campus II. Marília/SP. Bolsista CAPES.

  • Lidia Maria Vianna Possas

    Profa. Livre-Docente do Programa de Pós-Graduação em Ciências Sociais - UNESP/Marília/SP.

Downloads

Publicado

2018-08-16

Edição

Seção

Artigos de Dossiê

Como Citar

PINHEIRO, Zuleika de Andrade Câmara; POSSAS, Lidia Maria Vianna. Centro pop: quando uma política pública incomoda. Revista do Instituto de Políticas Públicas de Marília, Marília, SP, v. 4, n. 1, p. 35–54, 2018. DOI: 10.33027/2447-780X.2018.v4.n1.04.p35. Disponível em: https://revistas.marilia.unesp.br/index.php/RIPPMAR/article/view/8128.. Acesso em: 13 out. 2024.