ELA É AMAPÔ DE CARNE, OSSO E PALAVRAS: PERSONAGENS TRAVESTIS NO ROMANCE CONTEMPORÂNEO BRASILEIRO
DOI:
https://doi.org/10.33027/2447-780X.2017.v3.n1.07.p79Palavras-chave:
romance contemporâneo brasileiro, personagens travestis, representaçãoResumo
Nas palavras de Candido (2006), a literatura é um espaço onde há a possibilidade de expressar e problematizar as dinâmicas sociais. Longe da neutralidade discursiva, a literatura pode agir tanto na confirmação de consensos, quanto produzir novos sentidos para a realidade, construir rupturas. A produção literária contemporânea, embora se apresente difusa e homogênea, com novas formas de construção narrativa e novos atores sociais, que configuram o centro e as margens, encontra dificuldade na configuração dos sujeitos que fogem das normas de gênero. Sendo assim, presente artigo propôs a mapear, investigar e analisar as configurações de violência e subalternidade de personagens travestis no romance brasileiro contemporâneo (2000-2016). Percebeu-se que o discurso literário, aliado ao discurso das mídias e outros meios culturais,atravessa os corpos das personagens travestis, de forma a inserir-lhes uma história única, que não representa um todo subjetivo e ambíguo, produto de nossa época. Para isso, o artigo apoiou-se nos estudos de Judith Butler (2003), Don Kulick (2008), Regina Dalcastagnè (2012), Beatriz Resende (2008) e outros(as) teóricos(as) que foram utilizados(as) no decorrer da pesquisa.
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