A formação do espaço capitalista
DOI:
https://doi.org/10.36311/2675-3871.2021.v2n5.p77-107Palavras-chave:
Capital, formação histórica, fetichismo do espaçoResumo
O artigo faz um retrospecto pelas várias maneiras de ocupação do espaço e sua formação, sua construção antes de chegar ao espaço capitalista e sua específica construção, sua fenomenologia por estruturas econômicas próprias e bastante diversas. Com isso, além de se verificar um percurso histórico, o artigo também verifica este no qual vivemos, sua percepção, seus gerenciamentos dos afetos: é desta maneira que surge, por exemplo, o conceito de fetichismo do espaço como poderosa maneira de gerenciar percepções e suas conceituações sobre a sociedade e o espaço ocupado. O artigo demonstra o espaço como força produtiva e necessidade de sua antropogênese: processo que não significa “humanização” do espaço, mas construção por meio de relações de produção e estruturas de classe. Mostra ainda como as estruturas do capital o produzem constituindo uma força produtiva peculiar de desenvolvimento mais lento; porém, com os desdobramentos industriais o espaço é finalmente subsumido pelo capital.
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