Grau zero da civilização não é ainda barbárie
é pior
DOI:
https://doi.org/10.36311/2675-3871.2020.v1n03.p227-244Palavras-chave:
Cultura, poder simbólico, ideologia, revoluçãoResumo
O artigo se destina a pensar a questão cultural (que não se confunde com ideologia como incautos pensariam): urgente dentro e contra o materialismo histórico. Problemática essencial para pensar o programa máximo do marxismo: a revolução. Ser marxista nem sempre é ser revolucionário: a academia é prova disso. Desavisadas e superficiais leituras podem achar no artigo crítica do materialismo histórico: puro recorte dos que não burilam conceitos. A problemática desenvolvida ressalta como a questão cultural não é periférica ao se pensar transformações sociais substanciais. Condições de produção configuram formas de existência das pessoas, mas sua dominação e sujeição são expressos nas onipresentes formas de vida, inserções inscritas na cultura. Assim, a cultura passa a constituir elementos de poder simbólico: sem rompê-los não há classe revolucionária ou perspectiva de transformações. Portanto, nas atuais formas de vida implementadas pela cultura e suas narrativas, não há classe alguma.
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