Grau zero da civilização não é ainda barbárie

é pior

Autores

DOI:

https://doi.org/10.36311/2675-3871.2020.v1n03.p227-244

Palavras-chave:

Cultura, poder simbólico, ideologia, revolução

Resumo

O artigo se destina a pensar a questão cultural (que não se confunde com ideologia como incautos pensariam): urgente dentro e contra o materialismo histórico. Problemática essencial para pensar o programa máximo do marxismo: a revolução. Ser marxista nem sempre é ser revolucionário: a academia é prova disso. Desavisadas e superficiais leituras podem achar no artigo crítica do materialismo histórico: puro recorte dos que não burilam conceitos. A problemática desenvolvida ressalta como a questão cultural não é periférica ao se pensar transformações sociais substanciais. Condições de produção configuram formas de existência das pessoas, mas sua dominação e sujeição são expressos nas onipresentes formas de vida, inserções inscritas na cultura. Assim, a cultura passa a constituir elementos de poder simbólico: sem rompê-los não há classe revolucionária ou perspectiva de transformações. Portanto, nas atuais formas de vida implementadas pela cultura e suas narrativas, não há classe alguma.

Downloads

Os dados de download ainda não estão disponíveis.

Biografia do Autor

  • Marcelo Micke Doti, CEETEPS (CPS) - Fatec

    Professor e pesquisador em regime integral (RJI) do CPS (CEETEPS) do Estado de São Paulo na Faculdade de Tecnologia (Fatec/Campus Mococa) e psicanalista. O campo de inserção intelectual do pesquisador configura-se especialmente nas interfaces entre filosofia da tecnologia, sociedade e formas atuais de sujeição. Isso envolve e articula de maneira muito especial a filosofia, a crítica social e a psicanálise com suas potencialidades de intervenção nesta crítica não sendo apenas, mas também, um campo clínico.

Downloads

Publicado

21.10.2020

Edição

Seção

Texto para discussão

Como Citar

DOTI, Marcelo Micke. Grau zero da civilização não é ainda barbárie: é pior. Revista Fim do Mundo, Marília, SP, v. 1, n. 03, p. 227–244, 2020. DOI: 10.36311/2675-3871.2020.v1n03.p227-244. Disponível em: https://revistas.marilia.unesp.br/index.php/RFM/article/view/10989.. Acesso em: 10 dez. 2024.