Edições anteriores

  • rfm11

    jan. / jun. 2024 - A marcha do capital: tensões na Nova Ordem Mundial
    n. 11

    Chegamos à edição n. 11 da Revista Fim do Mundo em um momento histórico presente alarmante. Nunca estivemos tão próximos dos eventos perturbadores representados pela crise dos mísseis de 1962. Os atores principais permanecem os mesmos: de um lado, os Estados Unidos e toda a OTAN; de outro, não mais a União Soviética comunista, mas sua sucessora, a Rússia capitalista, em um conflito que se desenrola no território ucraniano. Este cenário torna-se ainda mais assustador ao verificarmos que esses eventos de guerras pontuais e as guerras contínuas protagonizadas principalmente pelos Estados Unidos e por Israel fazem parte da atual crise estrutural do capital. Não basta à humanidade vivenciar os efeitos mais perversos da crise estrutural, como a brutal crise climática que se manifesta globalmente, decorrente do modo de produção, distribuição e consumo da sociedade capitalista, e da destruição permanente de postos de trabalho assalariado, tensionando a categoria “exército industrial de reserva”, uma vez que apenas os estratos mais profundos desse exército se ampliam, tais como o pauperismo, o desemprego crônico e o lumpemproletariado. As grandes potências imperiais, que se alimentam dos recursos naturais e da força de trabalho do mundo todo e que moldaram o mundo para seu próprio enriquecimento em detrimento do chamado “sul global”, ao que parece até agora não abrirão mão de seus privilégios e de seu poder global, preferindo, a própria destruição da humanidade e da Terra.

  • jul. / dez. 2023 - As dimensões do fim do mundo: contradições sociais, políticas e econômicas das grandes transformações históricas no século XXI”
    n. 10

    Nesta Edição nº 10 da Revista Fim do Mundo fazemos um esforço para refletir sobre nossas publicações ao longo de 2020-2023  onde abordamos os diversos temas que colocam a humanidade em estado de emergência, denominado por nós como sendo o fim do mundo, de um certo mundo do capital: a revolução tecnológica que cria o novo órgão da máquina, seu quarto órgão, nova força produtiva incapaz de reproduzir-se a contento sob os estreitos limites do capital, a catástrofe ambiental em que vivemos, o racismo e a práxis negra, o imperialismo e a nova ordem mundial, a dialética entre revolução e contrarrevolução, a situação da educação em suas graves dimensões atuais, a situação da classe trabalhadora na etapa de crise estrutural do capital, e também o colapso pandêmico que enfrentamos nos últimos anos a custa de muitas vidas de trabalhadoras e trabalhadores mundo afora.

  • RFM9

    jan. / jun. 2023 - Brasil, o Sul Global e a nova ordem mundial
    n. 9

    Em meio à tendência de transformação da Ordem Mundial e seus conflitos eminentes, a Revista Fim de Mundo apresenta sua edição número nove. Entendemos que esse complexo de contradições em desenvolvimento é indício da irreversível transição a uma Nova Ordem Mundial do capital, plena do perigo de uma guerra mundial com uso de armamento nuclear com consequências inimagináveis para a humanidade. Para além da catástrofe ambiental e da catástrofe política por via da expansão do fascismo e seu momento belicista crucial na guerra na Ucrânia, emerge no curto prazo o real perigo do trânsito nuclear da guerra. Assim é que o fim do mundo elevou sua densidade específica e promete tragar as boas intenções da humanidade democrática. Não basta resistir ao seu avanço, é imperioso lutar decidida e permanentemente contra a ascensão do fascismo, à loucura do capital, incapaz de oferecer trégua à humanidade. É necessário estender ao máximo o controle social sobre o capital ao ponto de sofrear e liquidar seu apetite genocida.

     

  • jul./dez. 2022 - A situação da Classe Trabalhadora na atual crise do capitalismo mundial
    n. 8

    A Revista Fim do Mundo traz à luz em sua edição número 8 a temática: A situação da Classe Trabalhadora na atual crise do capitalismo mundial. A classe trabalhadora vivencia, neste início do século XXI, uma situação inusitada devido às novas formas de exploração que o capital colocou em prática, que vão desde aquelas chamadas uberizacão, até as formas mais brutais de relações de trabalho, caracterizadas por escravidão, em que os trabalhadores são constrangidos a trabalhar sem direitos em troca de moradia precária e comida. Precarização, flexibilização, uberização, fragmentação laboral, McDonaldização, informalização, etc., todas ocorrem ao lado de altas taxas de desemprego e desocupação, nunca experimentadas pela classe trabalhadora, como fenômeno global que atinge todas as camadas dessa classe. Esta brusca alteração da conjuntura mundial deverá promover fortes alterações no padrão de exploração da classe trabalhadora, assim como das lutas sociais desta contra o capital em todos os quadrantes do planeta. O objetivo desta edição foi discutir os determinantes deste processo e sua contraposição na luta dos trabalhadores por sua emancipação.

  • RFM7

    jan./jun. 2022 - Educação, Emancipação e Democracia
    n. 7

    A Edição de número 7 da Revista Fim do Mundo teve como objetivo discutir a educação brasileira e latino-americana em suas graves dimensões atuais: reiteração de uma educação sexista e racista; crescente processo de mercantilização e financeirização da educação; destruição sistemática da universidade pública e das condições de produção científica; a privatização da escola pública em seus vários níveis; exclusão dos povos indígenas e negro do acesso à educação pública. Almejando também tratar estratégias de resistência dos movimentos sociais, apresentamos algumas experiências que engajam projetos educacionais anticapitalistas no campo e na cidade. É a partir de tais temas, face a estas pelejas que envolvem a revolução e a contrarrevolução, que esta edição foi elaborada

  • RFM6

    set./dez. 2021 - Imperialismo diante dos impasses do fim do mundo
    n. 6

    Em sintonia com as questões candentes de nosso tempo, a Revista Fim do Mundo traz à luz sua edição número 6, cuja temática aborda o “Imperialismo diante dos impasses do fim do mundo”. Desde sua etapa monopolista no fim do século XIX, o movimento de expansão do capital sempre foi debatido como tema do imperialismo, principalmente por autores de corrente marxista. Hoje, diante da concentração e centralização do capital levadas a um patamar inédito, capazes de provocar uma desumanização e depredação da natureza em um nível impensável no debate clássico, o imperialismo como forma histórica de reprodução do capital em sua autovalorização continua a ser central como objeto de reflexão política.

  • RFM5

    mai./ago. 2021 - Revolução e Contra Revolução
    n. 5

    Chegamos à quinta Edição da Revista Fim do Mundo ainda em meio à luta por sobrevivência frente a maior crise social e sanitária da história da humanidade. Os dilemas de um ano e meio de pandemia submeteram os trabalhadores ao fio da navalha da sua capacidade de reprodução social, trazendo à baila, mais do que nunca, a emergência de se organizar uma profunda transformação no modo de vida predominante, a fim de superar o domínio do capital. A revolução foi uma forma inventada pela humanidade para se livrar da opressão, principalmente aquela que emana do cerceamento da liberdade em suas múltiplas dimensões existenciais da vida. Como um ideal emancipador, a revolução também supõe sua prática constante, em que as etapas presentes de consolidação, pavimentam os patamares futuros, mais elevados, do encontro do ser-humano consigo mesmo. Uma revolução cuja raiz só pode ser alcançada na força suficiente para romper os grilhões que bloqueiam as reais demandas humanas de emancipação, como o próprio Marx nos ensina: “uma revolução radical só pode ser a revolução de necessidades reais”. Para cada lance revolucionário, no entanto, as prisões da opressão – se não forem inteiramente destruídas, também se renovam na forma de contrarrevolução, até mesmo preventivamente.

     

  • RFM 4

    jan./abr. 2021 - Capitalismo e Racismo: a práxis negra
    n. 4

    Chegamos ao quarto número de nossa Revista Fim do Mundo em um momento de agravamento da presente crise civilizatória que vivemos. Considerando o caráter inerentemente cíclico do processo de acumulação de capital e as características do capitalismo contemporânea, ainda estamos sob os efeitos da crise mundial que estourou em 2007/2008, somada a uma interminável crise sanitária. A resposta a esta crise tem sido o aprofundamento, do ponto de vista global, da dependência das economias periféricas na lógica de acumulação de capital; e do ponto de vista nacional, das reformas neoliberais à classe trabalhadora, configurada como um desmanche do estado democrático de direito e retrocesso das conquistas dos trabalhadores no último século.

    No Brasil, com o golpe institucional de 2016 e a crise gerada pela pandemia, esse ”ajuste” da crise à classe trabalhadora, implica no aumento sobremaneira do peso sobre a população negra que historicamente é a mais explorada no país, a velha socialização das perdas na particularidade escravocrata de nossa formação social. Nesse sentido, faz-se necessário uma leitura conjuntural e estrutural da racialização da classe, como particularidade da constituição das relações sociais de produção no Brasil, indicando uma perspectiva crítica frente o Capital.

  • RFM3

    set./dez. 2020 - Pandemia e Revolução
    n. 03

    A pandemia da Covid-19 que vem varrendo o mundo neste ano de 2020 é o tema de nossa edição número 3 da Revista Fim do Mundo. Aparentemente o vírus atinge todos por igual, mas esta assertiva não resiste a uma análise um pouco mais acurada, pois já está claro que a classe trabalhadora é a principal vítima de todos os aspectos que se somam: crise sanitária, crise ambiental, crise econômica, ou seja, é a complexificação da crise estrutural do capital. A falta de leitos no setor público fica mais evidente naqueles países onde a extrema direita pode demonstrar suas aptidões genocidas, tanto no que se refere aos mortos por doenças, quanto ao tradicional massacre dos povos negros e dos pobres nas periferias, guetos de imigrantes, favelas etc. No Brasil a conjunção das duas crises já matou mais de 150 mil pessoas e atualmente coloca mais da metade dos jovens aptos a trabalhar no desemprego, além de lançar milhões de pessoas na barbárie da extrema pobreza.

  • RFM 2

    mai./ago. 2020 - Questão Ambiental e Crise Estrutural do Capital
    n. 02

    Esta edição número 2 abriga um dossiê temático sobre Questão Ambiental e Crise Estrutural do Capital e tem como objetivo discutir os temas que decorrem destas duas categorias, tal como elas se apresentam mutuamente determinadas. Muito oportuno o debate frente ao atual momento histórico francamente instável, como mais um capítulo da crise do capital, que se expressa agora adicionalmente, mas não exclusivamente, na forma da pandemia da COVID-19.

  • RFM

    jan./abr. 2020 - O Fim do Mundo
    n. 01

    A Revista Fim do Mundo neste primeiro número traz aos leitores um conjunto de trabalhos encomendado com autores que desenvolvem pesquisas do âmbito do “Fim do Mundo” como apresentamos em nosso Editorial. Estes trabalhos buscam preencher um largo espectro de debates necessários para iniciarmos uma trajetória de pensamento social envolvendo grande parte dos pesquisadores dedicados a pensar uma sociedade para além do capital.