FORMAÇÃO CONTINUADA PARA DOCENTES DE QUÍMICA
UMA PROPOSTA PARA MINIMIZAR AS LACUNAS DA FORMAÇÃO INICIAL PARA O ENSINO DE PESSOAS SURDAS
DOI:
https://doi.org/10.36311/2358-8845.2024.v11n3.e0240033Palavras-chave:
Formação continuada, Acessibilidade metodológica, Surdez, Inclusão, Ensino de QuímicaResumo
O presente trabalho objetiva apresentar uma proposta de formação continuada para docentes de Química sobre acessibilidade metodológica no ensino para pessoas surdas. A proposta foi desenvolvida a partir de pesquisa de mestrado que identificou lacunas na formação de docentes de Química do Ensino Médio Integrado do Instituto Federal da Paraíba quanto aos conhecimentos necessários para o ensino desta ciência para estudantes surdos. Trata-se de uma pesquisa-ação pedagógica buscando respostas às necessidades apontadas na instituição. O curso de formação continuada foi embasado no reconhecimento da peculiaridade das pessoas surdas em sua relação com o mundo, manifestada pelos artefatos culturais da experiência visual e da língua de sinais. O curso piloto foi desenvolvido na plataforma Google Sala de Aula e abordou os eixos temáticos: conhecendo a surdez e a língua de sinais; acessibilidade metodológica; professor de Química na educação de pessoas surdas; e educação bilíngue para surdos. Após oferta e avaliação do curso piloto, as videoaulas produzidas foram reestruturadas e disponibilizadas no canal do YouTube do campus João Pessoa do Instituto Federal da Paraíba, com o áudio em Língua Portuguesa e sinalizados em Língua Brasileira de Sinais, além de constar na montagem da versão modelo replicável do curso no Google Sala de Aula. A formação continuada foi considerada um instrumento com potencial para minimizar as dificuldades encontradas no que tange às lacunas no processo formativo inicial, partindo de situações de ensino com exemplos concretos da realidade da sala de aula, para além de uma visão limitada nos aspectos teóricos.
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Referências
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