Trajetória formativa de uma acadêmica cega em um curso de pedagogia: tempos e espaços formativos em tempos de inclusão

Autores/as

  • Andiara Dewes Universidade Federal de Santa Maria/UFSMEstudante do Curso de Mestrado em Educação do Programa de Pós-graduação em Educação/PPGE/UFSM http://orcid.org/0000-0001-5920-724X
  • Sabrina Fernandes de Castro Universidade Federal de Santa Maria/Professora Adjunta do Departamento de Educação Especial, Centro de Educação, da Universidade Federal de Santa Maria. http://orcid.org/0000-0002-2204-6136

DOI:

https://doi.org/10.36311/2358-8845.2018.v5n1.12.p159

Palabras clave:

Educação Especial, Formação de professores, Processo de ensino-aprendizagem, Educação Superior

Resumen

As discussões e reflexões apresentadas neste artigo possibilitam indicar aspectos e dimensões a serem considerados no que tange à inclusão de pessoas com deficiência no Ensino Superior. Temos como objetivo compreender como a dinâmica institucional, as barreiras atitudinais e a dinâmica pedagógica refletem na trajetória formativa durante a formação inicial de uma estudante cega. Este estudo é oriundo de uma pesquisa qualitativa do tipo estudo de caso. Como sujeito tivemos uma estudante cega egressa de um curso de Pedagogia de uma IES comunitária. Entrevista semiestrutura foi o instrumento de coleta de dados. A partir da narrativa da egressa evidenciamos que, no que tange às suas vivências na Educação Superior, a existência de legislações é o primeiro passo para o reconhecimento e a implementação de ações e medidas que visam o acesso e a permanência de pessoas com deficiências nos ambientes educativos deste nível de ensino. Por mais que haja a previsão legal, a concretização da inclusão perpassa a eliminação das barreiras arquitetônicas, pois conforme evidenciamos no relatado da egressa, não basta ter acesso aos prédios com acessibilidade, a locomoção no interior integra os aspectos físicos que interferem na autonomia e independência de deslocamento da pessoa cega. Atrelado a esses aspectos, e se colocado em escala de complexidade, a dimensão mais delicada é constituída pelo elemento humano, ou seja, pelas relações interpessoais, tanto no que tange aos colegas como aos profissionais que trabalham na IES, especialmente, os professores.

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Biografía del autor/a

  • Andiara Dewes, Universidade Federal de Santa Maria/UFSMEstudante do Curso de Mestrado em Educação do Programa de Pós-graduação em Educação/PPGE/UFSM

    Licenciada em Pedagogia, pela UFSM. Especialista em Gestão Educacional, pela UFSM. Mestranda em Educação no Programa de Pós-Graduação em Educação – PPGE/CE/UFSM. Acadêmica do curso de licenciatura plena em Educação Especial - UFSM.

  • Sabrina Fernandes de Castro, Universidade Federal de Santa Maria/Professora Adjunta do Departamento de Educação Especial, Centro de Educação, da Universidade Federal de Santa Maria.
    Professora Adjunta do Departamento de Educação Especial, Centro de Educação, da Universidade Federal de Santa Maria. Coordenadora do Curso de Educação Especial - Licenciatura Plena - Diurno. Possui graduação em Educação Especial - Habilitação Deficiência Mental, pela Universidade Federal de Santa Maria (2002), mestrado em Educação pela Universidade Federal de Santa Maria (2006), doutorado em Educação Especial (Educação do Indivíduo Especial) pela Universidade Federal de São Carlos (2011) e estágio pós-doutoral pela Universidade Federal de São Carlos (2013).

Publicado

2018-04-24

Número

Sección

Dossiê - Inclusão no Ensino Superior

Cómo citar

DEWES, Andiara; CASTRO, Sabrina Fernandes de. Trajetória formativa de uma acadêmica cega em um curso de pedagogia: tempos e espaços formativos em tempos de inclusão. Revista Diálogos e Perspectivas em Educação Especial, Marília, SP, v. 5, n. 1, p. 159–174, 2018. DOI: 10.36311/2358-8845.2018.v5n1.12.p159. Disponível em: https://revistas.marilia.unesp.br/index.php/dialogoseperspectivas/article/view/7808.. Acesso em: 22 nov. 2024.