Pensamento social e políticas públicas
DOI:
https://doi.org/10.36311/1982-8004.2011.v4n2.1280Palavras-chave:
Apresentação, Pensamento social, políticas públicasResumo
Na Seção Dossiê, a Revista contempla periodicamente as temáticas que dão nome às Linhas de Pesquisa do Programa de Pós-Graduação em Ciências Sociais da UNESP, Marília-SP. Assim, nesta edição a temática contemplada é “Pensamento Social e Políticas Públicas”. O artigo inicial, autoria de Maurício Bernardino Gonçalves, doutorando em Ciências Sociais pela UNESP campus de Araraquara-SP, é intitulado “Boaventura de Souza Santos e a ‘pós-modernidade de contestação’: algumas notações marxistas”. Em seguida listamos o artigo “Democracia: tipologia, relações e expressões contemporâneas”, escrito por Carla Salles Rosa e Danuta Cantoia Luiz, mestranda e Professora Doutora, respectivamente, ambas na área de Ciências Sociais Aplicadas da Universidade Estadual de Ponta Grossa. Na seqüencia da leitura, o terceiro artigo da seção versa sobre “Relações entre Estado e Sociedade Civil: reflexões sobre perspectivas democráticas”, autoria de Andressa Kolody, Carla Salles Rosa e Danuta Luiz. O quarto trabalho analisa o “Desenvolvimento social por meio do desenvolvimento tecnológico: um panorama sobre as Políticas Públicas no setor de tecnologia brasileiro no primeiro Governo FHC (1996-1999)”, texto elaborado por Bárbara Regina Vieira Lopes, da graduação em Relações Internacionais pela UNESP, campus de Marília. Adiante temos o artigo “Liderança e motivação profissional: estratégia política e representatividade trabalhista”, de Rodrigo Moreira Vieira, mestrando em Ciências Sociais neste programa. O autor problematiza o uso de estratégias ideológicas e motivacionais como ações empresariais para quebrar a resistência dos trabalhadores. Prosseguindo, o trabalho de Geruza Silva Oliveira, doutoranda em Sociologia pela Universidade Federal de Goiás, nos apresenta resultados de sua pesquisa sobre “Cidade, Espaço Urbano e sua Dinâmica”, atenta a formas de interação e contatos interpessoais no espaço público do centro de Goiânia. Na continuação, Aurora oferece um debate sobre os espaços urbano e rural trazendo o artigo “Sociologia rural e nova ruralidade: alguns entraves teóricos”, redigido por Fernanda Cristina Laubstein, mestranda em Ciências Sociais pela UNESP, campus de Marília. Assim encerramos a Seção Dossiê, na tentativa de colocar em diálogo temas e perspectivas diferentes sobre pensamento social e políticas públicas. Na Seção Miscelânea a Revista Aurora traz artigos de temas variados, por vezes interdisciplinares, buscando contemplar a ampla diversidade das ciências humanas. O trabalho inicial é de Adriana Marcela Bogado, que realiza uma discussão a respeito dos movimentos sociais como espaços educativos no artigo “A luta também te ensina: processos de ensino-aprendizagem no marco de movimentos sociais argentinos”. O artigo seguinte versa sobre “Ética e Política em Hegel: as formas determinativas do Estado Democrático de Direito”, elaborado por Marcelo Lira Silva, doutorando em Ciências Sociais pela UNESP, campus de Marília. O próximo trabalho intitula-se “Pré-Sal, Questão Nacional e Pacto Federativo: considerações metodológicas em análises de políticas governamentais”, contribuição de Arthur de Aquino, mestrando em Ciência Política pela Unicamp. O artigo final da seção miscelânea nos foi enviado por Matias Lopez e Mateus de Araújo, mestrados pelo Programa de Pós-Graduação em Sociologia e Antropologia da Universidade Federal do Rio de Janeiro. Com o título “Desenvolvimento e narrativas de modernidade: Costa Pinto e a construção de uma sociologia transnacional para o terceiro mundo”, os autores contribuem para esta edição com o estudo da vida e obra do sociólogo brasileiro Luiz de Aguiar Costa Pinto. Finalmente, na Seção Especial, a Revista Aurora traz nova contribuição do Professor da Universidade de São Paulo, Doutor Osvaldo Coggiola, com o artigo “A Primeira Internacional Operária e a Comuna de Paris”. Adiante, o Professor Doutor Anderson Deo apresenta-nos o trabalho: “Mudar para que tudo continue como está: o modernismo conservador de Fernando Henrique Cardoso”. Encerra-se o qualificado debate desta seção com a contribuição do Professor da UNESP de Marília, Doutor Jair Pinheiro, no artigo “Visões de mundo em luta”.
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