Resumen
Este artigo trata do recorte de uma pesquisa de Iniciação Científica acerca da vivência contemporânea da infância. O objetivo é, sob o viés da expropriação da infância através do submetimento ao formato da rotina capitalista, fazer uma reflexão teórica à luz de Foucault, Deleuze e Guattari sobre o processo de produção de subjetividade. Paradoxalmente ao contexto de proteção e cuidado, contrapõe-se a exigência para as crianças de quatro meses até os seis anos de idade de uma organização rígida e duradoura de horários e atividades, juntamente com seu confinamento na maior parte do tempo, dentro da educação infantil. Em acordo com o cotidiano de trabalho dos pais, a criança é inserida no modo educacional de funcionamento capitalista desde a mais tenra idade. As abordagens educativas no ambiente institucional geralmente perduram por anos e a exposição continuada a tais circunstâncias pode contribuir para formação de um contingente populacional diferenciado, já que objetificados cada vez mais precocemente.
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