‘Agir como o esperado, para chegar onde não se é esperada’
trabalho doméstico em campo na cidade de Marília (SP)
DOI:
https://doi.org/10.36311/1982-8004.2016.v9n1.04.p30Palabras clave:
Trabalho Doméstico, Marília, Classe Social, GêneroResumen
O Trabalho Doméstico recebeu recentemente a regulamentação que estende as garantias trabalhistas para a categoria com a Emenda 72ª/2013, a conquista marca uma nova fase para a profissão que tardou a ser reconhecida legalmente desde a promulgação da Consolidação das Leis Trabalhistas de 1943. O seguinte artigo traz resultados de uma pesquisa de campo realizada na cidade de Marília (SP), com empregadas e patroas, sob a perspectiva do olhar histórico e antropológico sobre a profissão e quais suas características no presente, a partir de dados recentes. A profissão, que teve suas origens no período escravista no Brasil é caracterizada por indicadores de classe social, gênero e raça atualmente, fatores que identificam os resultados da pesquisa de campo a ser apresentada.Descargas
Referencias
ARENDT, Hannah. A Condição Humana. Rio de Janeiro: Editora Forense Universitária, 2010.
AURRELL, J. O Giro cultural. In: A Escrita da História - Dos positivismos aos pós- modernismos. São Paulo: Sita-Brasil, 2010.
BILAC, Elisabeth Dória. Famílias Trabalhadoras - estratégias de sobrevivência. São Paulo, 1978.
BENTO, Maria Aparecida Silva. Raça e gênero no mercado de trabalho. In: ROCHA, Maria Isabel Baltar da. (org.) Trabalho e Gênero- Mudanças, Permanências e Desafios. São Paulo: Ed. 34, 2000.
BRITES, Jurema. Afeto, desigualdade e rebeldia - bastidores do emprego doméstico. Tese de Doutorado, Antropologia, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, 2000.
CHALHOUB, Sidney. Trabalho, Lar & Botequim - o cotidiano de trabalhadores no Rio de Janeiro da belle époque. São Paulo, Brasiliense, 1986.
CUNHA, Olívia Maria Gomes, Criadas para servir - domesticidade, intimidade e retribuição. In_________. e GOMES, F. S (Orgs.) Quase-Cidadão - Histórias e Antropologias da pós-emancipação no Brasil. Rio de Janeiro: Editora FGV, 2007. pp. 377-418.
COSER, Lewis. Servents - the obsolescence of an occupation role. Social Forces, v. 52, n. 1, p. 31-40, 1973.
DAMATTA, Roberto. A Casa e a Rua - espaço, cidadania, mulher e morte no Brasil. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1991.
DIAS, Maria Odila Leite da Silva. Quotidiano e Poder em São Paulo no século XIX. São Paulo: Editora Brasiliense, 1984.
DIEESE. O Emprego Doméstico nos anos 2000. In: Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômica. A situação do trabalho no Brasil na primeira década dos anos 2000. São Paulo: DIEESE, 2012.
DUARTE, Luiz Fernando Dias. Da vida nervosa nas classes trabalhadoras urbanas. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1986.
FREYRE, Gilberto. Casa-Grande & Senzala. - 51ª Ed - São Paulo: Editora Global, 2006.
GEERTZ, Clifford. A Interpretação das culturas. Rio de Janeiro: Editora Zahar, 1978.
GRAHAM, Sandra Lauderdale. Proteção e Obediência - Criadas e seus Patrões no Rio de Janeiro 1860 – 1910. São Paulo: Companhia das Letras, 1992.
KOFES, Suely. Mulher, Mulheres - a relação entre patroas e empregadas domésticas. A identidade nas armadilhas da diferença e da desigualdade. Campinas: Editora da Unicamp, 2001.
MALUF, Marina. Ruídos da Memória. São Paulo: Siciliano, 1995.
MATOS, Maria Izilda & BORELLI, Andréa. Espaço Feminino no Mercado Produtivo. In: PINSKY, Carla Bassanezi Pinsky & PEDRO, Joana Maria (orgs.) Nova História das Mulheres no Brasil. São Paulo: Contexto, 2012.
MOURÃO, Paulo Fernando Cirino. A Indústria no Oeste Paulista em face dos processos de reestruturação industrial - o caso de Marília. 1994. Tese de Mestrado, Geografia, Universidade Estadual Paulista de Presidente Prudente, 1994.
PASSERINI, Luisa. A “lacuna” do presente. In: FERREIRA, Marieta de Moraes & AMADO, Janaina (orgs.) Usos & Abusos da História Oral. Rio de Janeiro: Editora FGV, 2006.
SAFFIOTI, Heleieth. O Emprego Doméstico e Capitalismo. Petrópolis: Vozes, 1978.
SCOTT, Joan. Gênero: uma categoria útil de análise histórica. In: Educação e Realidade. Porto Alegre, Faculdade de Educação/UFRGs, v.20, n.2, p.71-100, jul./dez. 1995.
VIOTTI, Emília da Costa. Da Monarquia à República. Fundação Editora Unesp, São Paulo: 1998.
ZALUAR, Alba. A Máquina e a Revolta. São Paulo: Editora Brasiliense, 1985.
Sites
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE <http://www.ibge.gov.br/> Acesso em: 12/09/2016.
Site do Planalto <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc72.htm> Acesso em: 12/09/2016.
Descargas
Publicado
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2016 Willians Alexandre Buesso da Silva
Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución 4.0.
Política para Periódicos de Acceso Abierto
Los autores mantienen los derechos de autor sobre el artículo publicado y la Revista Aurora posee el derecho de primera publicación. La Revista adopta la licencia Creative Commons Attribution (CC BY) 4.0 International, utilizada internacionalmente por las principales revistas y editores de acceso abierto. Esta licencia permite que terceros remixen, adapten y creen a partir del trabajo publicado, otorgando el debido crédito de autoría y publicación inicial en esta revista. Los autores tienen permiso para asumir contratos adicionales por separado, para distribución no exclusiva de la versión del trabajo publicada en esta revista (por ejemplo: publicar en un repositorio institucional, en un sitio personal, publicar una traducción o como capítulo de libro), con reconocimiento de autoría y publicación inicial en esta revista.