Formas de organização do trabalho
apontamentos para uma “anti-sociologia do trabalho”
DOI:
https://doi.org/10.36311/1982-8004.2008.v1n2.1177Palabras clave:
mundialização, organização do trabalho, fordismoResumen
A globalização, ou mundialização, compreende o avanço da forma de sociabilidade capitalista pelo globo a partir de uma lógica produtiva universal, que combinada às particularidades regionais, compreende a transformação das relações sociais. Os variados métodos de gestão organizacional atuam como disciplinadores do trabalho e extrapolam a dinâmica do processo produtivo, assumindo caráter social. Fordismo, taylorismo e toyotismo são expressões particulares de um mesmo fenômeno: o controle do processo de trabalho pela dinâmica da acumulação. Nesta perspectiva, analisar tais fenômenos sob a ótica etapista ou sem observar as conexões entre processos de ruptura com continuidade, conduz à interpretações limitadas ou equivocadas que não consideram a essência social dos fenômenos, restringindo-os ao espaço produtivo. Daí a importância de um enfoque que considere a mundialização capitalista em consonância com as transformações das relações sociais de trabalho, entendidas como expressões históricas que se articulam dialeticamente.Descargas
Referencias
ANTUNES, R. Adeus ao trabalho? Ensaio sobre as metamorfoses e a centralidade do mundo do trabalho. São Paulo: Cortez Editora, 2002a.
ANTUNES, R. Os sentidos do trabalho. Ensaio sobre a afirmação e a negação do trabalho. São Paulo: Boitempo Editorial, 2002b.
BIHR, A. Da grande noite à alternativa. O movimento operário europeu em crise. São Paulo: Boitempo Editorial, 1998.
BOITO JR, A. O futuro do sindicalismo. In: Vários Autores. O sindicalismo na política brasileira. Campinas: IFCH, Unicamp, 2005.
BRAGA, R. Luta de classes, reestruturação produtiva e hegemonia. In: Novas Tecnologias. Crítica da atual reestruturação produtiva. São Paulo: Xamã, 1995.
BRUNHOFF, S. Etat et Capital. Recherches sur La politique économique. Paris: FM/Foudations, 1982.
CHESNAIS, F. A mundialização do capital. São Paulo: Xamã, 1996.
CHESNAIS, F. A mundialização financeira: gênese, custos e riscos. São Paulo: Xamã, 1999.
CHESNAIS, F. O capital produtor de juros: acumulação, internacionalização, efeitos econômicos e políticos. In: _. A finança mundializada. São Paulo: Boitempo, 2005.
DEJOURS, C. A loucura do trabalho. São Paulo: Cortez- Oboré, 1992.
DUARTE, N. (org) Crítica ao fetichismo da individualidade. Campinas, SP: Autores Associados, 2004.
FORD, H. Os princípios da prosperidade. Trad. Monteiro Lobato. São Paulo: Livraria Freitas Bastos, 1967.
FRIEDMANN, G. O trabalho em migalhas. São Paulo: Editora Perspectiva, 1972.
GRAMSCI, A. Americanismo e Fordismo. In: Cadernos do Cárcere. Vol. 4. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2001.
HEIMANN, E. História das doutrinas econômicas. Rio de Janeiro: Zahar Editores, 1971.
HERMANN, J. Reformas, Endividamento Externo e o “milagre” Econômico (1964 1973). In: GIAMBIAGI, F. [et al.] (org). Economia Brasileira Contemporânea (1945-2004). Rio de Janeiro: Elsevier, 2005.
HEGE, A.; DUFOUR, C. Syndicalismes. Dynamique des relations professionnelles. Paris: Dunod, 1992.
IANNI, O. A sociedade global. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2005.
KATZ, C. Evolução e crise do processo de trabalho. In: Novas Tecnologias. Crítica da atual reestruturação produtiva. São Paulo: Xamã, 1995.
KOFLER, L.; ABENDROTH, W.; HOLZ, H.H. Conversando com Lukács. Trad. Giseh Vianna Konder. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1969.
KOSIK, K. Dialética do concreto. São Paulo: Paz e Terra, 1995.
LUKÁCS, G. História e consciência de classe. Estudos de dialética marxista. Porto: Editora Escorpião, 1974.
MARX, K.; ENGELS, F. Manifesto do Partido Comunista. In: COUTINHO, C. N. [et.al.] O Manifesto Comunista 150 anos depois. Rio de Janeiro: Contraponto; São Paulo: Fundação Perseu Abramo, 1998.
MAZZEO, A.C. Sociologia política marxista. São Paulo: Cortez Editora, 1995.
OHNO, T. O Sistema Toyota de Produção: além da produção em larga escala. Trad. Cristina Schumacher. Porto Alegre: Artes Médicas, 1997.
TAYLOR, F.W. Princípios de administração científica. São Paulo: Editora Atlas, 1990.
Descargas
Publicado
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2008 Erika Batista
Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución 4.0.
Política para Periódicos de Acceso Abierto
Los autores mantienen los derechos de autor sobre el artículo publicado y la Revista Aurora posee el derecho de primera publicación. La Revista adopta la licencia Creative Commons Attribution (CC BY) 4.0 International, utilizada internacionalmente por las principales revistas y editores de acceso abierto. Esta licencia permite que terceros remixen, adapten y creen a partir del trabajo publicado, otorgando el debido crédito de autoría y publicación inicial en esta revista. Los autores tienen permiso para asumir contratos adicionales por separado, para distribución no exclusiva de la versión del trabajo publicada en esta revista (por ejemplo: publicar en un repositorio institucional, en un sitio personal, publicar una traducción o como capítulo de libro), con reconocimiento de autoría y publicación inicial en esta revista.