Madness control settings in Brazil
PDF (Portuguese)

Keywords

mental health policy
psychiatric hospitalization
psychiatric power
state of exception

How to Cite

Madness control settings in Brazil: a sociological analysis of psychiatric hospitalizations. Revista Aurora, [S. l.], v. 12, n. 3, p. 53–62, 2019. DOI: 10.36311/1982-8004.2019.v12esp.07.p53. Disponível em: https://revistas.marilia.unesp.br/index.php/aurora/article/view/9767.. Acesso em: 17 jul. 2024.

Abstract

The purpose of this study is to perform a sociological analysis of psychiatric hospitalizations in Brazil. After the psychiatric reform in the country, the psychiatric internments have gained more restrictive dimensions, being prioritized as a matter of urgency and emergency. However, the medical practice of psychiatric hospitalization combined with other exclusion mechanisms, such as compulsory hospitalizations and therapeutic communities, has been presented as an important strategy for population management and control. Based on the works of Michel Foucault, more specifically, O Poder Psiquiátrico (2006) and Em Defesa da Sociedade (1999), Estado de Exceção (2004) of Giorgio Agamben, there’s an attempt to investigate the networks of power, knowledge and the subjects that make up the practice of psychiatric hospitalization and how it is mobilized. The option for this object of study is guided by the hypothesis that, in addition to its disciplinary effects, psychiatric hospitalizations are characterized as real spaces of exception, in which internees are deprived of their rights and submitted to sovereign power.

PDF (Portuguese)

References

AGAMBEN, Giorgio. Estado de exceção. São Paulo: Boitempo, 2004.

AGAMBEN, Giorgio. Homo Sacer: O poder soberano e a vida nua I. Belo Horizonte: UFMG, 2002.

ALMEIDA, Angélica Aparecida Silva de. Uma fábrica de loucos: psiquiatria x espiritismo no Brasil (1900-1950) / Angélica Aparecida Silva de Almeida. Campinas –SP, 2007 (Tese de doutorado).

AME – Associação Médico- Espírita do Brasil. História do Hospital Psiquiátrico de Marília-SP. IN: http://www.amebrasil.org.br/2018/hospital-espirita-de-marilia (Acesso em 23/10/2018).

AMARANTE, Paulo Duarte de Carvalho. O Homem e a serpente: outras histórias para a loucura e a psiquiatria. Rio de Janeiro: Editora Fiocruz, 1996.

AZEVEDO, Américo Orlando & SOUZA, Tadeu de Paula. Internação compulsória de pessoas em uso de drogas e a contrarreforma psiquiátrica brasileira. In Physis. Revista de Saúde Coletiva, Rio de Janeiro, 2017, vol.27, n.3, pp.491-510. IN: http://dx.doi.org/10.1590/s0103-73312017000300007. (Acesso em 27 de outubro de 2018)

BRASIL. Lei 10.216, de 06 de abril de 2001. Brasília- DF, 2001.

BRASIL. Saúde Mental em Dados 12. Ministério da Saúde Secretaria de Atenção à Saúde Departamento de Ações Programáticas Estratégicas Coordenação Geral de Saúde Mental, Álcool e Outras Drogas. Ano 10, nº 12, outubro de 2015. Brasília – DF, 2015.

BRASÍLIA. Relatório da Inspeção Nacional em Comunidades Terapêuticas - 2017 / Conselho Federal de Psicologia; Mecanismo Nacional de Prevenção e Combate à Tortura; Procuradoria Federal dos Direitos do Cidadão / Ministério Público Federal; – Brasília DF: CFP, 2018

CUNHA, Maria Clementina Pereira da. Espelho do mundo. Juquery: A história de um asilo. Editora Paz e Terra, 2º Ed, 1988.ENGEL, Magali Gouveia. Os Delírios da Razão: Médicos loucos e hospícios. Editora: Fiocruz, Rio de Janeiro, 2001.

FONTE, E. M. M. Da institucionalização da loucura à reforma psiquiátrica : as sete 99 vidas da agenda pública em saúde mental no brasil. UFPE: Revista Estudos de Sociologia, Vol.1, nº18, 2012, p. 1– 12. In: https://periodicos.ufpe.br/revistas/revsocio/article/view/235235 (Acesso em 20 de agosto de 2018)

FOUCAULT, Michel. História da Loucura na idade clássica. Tradução: José Teixeira Coelho Neto. 8ª edição. São Paulo: Perspectiva, 2005.

FOUCAULT, Michel.O Poder Psiquiátrico: curso no Collège de France (1973-1974). São Paulo: Martins Fontes, 2006.

FOUCAULT, Michel. Os anormais: curso no Collège de France (1974-1975). São Paulo: Martins Fontes, 2001.

FOUCAULT, Michel. Segurança, território e população. São Paulo: Martins Fontes, 2007.

FOUCAULT, Michel. Nascimento da biopolítica. São Paulo: Martins Fontes, 2008.

FOUCAULT, Michel. Em Defesa da Sociedade: curso no Collège de France (1975-1976). São Paulo: Martins Fontes, 1999a.

FOUCAULT, Michel. Vigiar e Punir. Nascimento da prisão. Petrópolis: Editora Vozes, 1999b.

GUARESCHI, Neuza Maria de Fátima; LARA, Lutiane de; ECKER, Daniel Dall’Igna. A internação compulsória como estratégia de governamentalização de adolescentes usuários de drogas. IN: Estud. psicol. (Natal) vol.21 no.1 Natal Jan./Mar. 2016.

HEM- Hospital Espírita de Marília. A Instituição. IN: http://www.hem.org.br/a-instituicao (Acesso em 23/10/2018)

LARA, Paulo Corrêa de. Marília, sua terra, sua gente. Marília: Iguatemy, 1989.

LOUGON, Mauricio. Psiquiatria Institucional: do hospício à reforma psiquiátrica. Rio de Janeiro: Editora Fiocruz, 2006

MACHADO, Roberto (org) Danação da norma: medicina social e constituição da psiquiatria no Brasil. Rio de Janeiro: Graal, 1978.

RABINOW, Paul; ROSE, Nikolas. O conceito de biopoder hoje. Revista de Ciências Sociais. Política e Trabalho. Ed.24. Abril de 2006, p.27-57. IN: http://periodicos.ufpb.br/ojs/index.php/politicaetrabalho/article/view/6600%20em%20abril%20de%202013 (Acesso em 09/09/2018).

RAMOS, Fernando A. de Cunha; TEIXEIRA, Manoel Olavo Moureiro. As origens do alienismo no Brasil: dois artigos pioneiros sobre o Hospício de Pedro II. Rev. Latinoam. Psicopat. Fund., São Paulo, v. 15, n. 2, p. 364-381, junho 2012. In: http://www.scielo.br/pdf/rlpf/v15n2/11.pdf (Acesso em 30 de agosto de 2017).

ZORZANELLI, Rafaela; ORTEGA, Francisco; BEZERRA, Benilton. Um panorama sobre as variações em torno do conceito de medicalização entre 1950 -2010. Ciência & Saúde Coletiva, Rio de Janeiro, v. 19, n. 6, p. 59-67, 2014

Creative Commons License

This work is licensed under a Creative Commons Attribution 4.0 International License.

Copyright (c) 2019 Revista Aurora

Downloads

Download data is not yet available.