Intelectuais, “romantismo revolucionário” e cultura engajada no Brasil

Autores

  • Deni Ireneu Alfaro Rubbo Universidade Estadual Paulista (Unesp)

DOI:

https://doi.org/10.36311/1982-8004.2008.v2n1.1199

Palavras-chave:

intelectuais, romantismo revolucionário, modernização periférica, Marxismo

Resumo

Articulando as relações entre cultura, ideologia e política no Brasil a partir de meados dos anos 50, o artigo mostra os debates focando em alguns setores da intelligentsia brasileira ao pensar os problemas da modernização do país, fazendo com que parte dela se ampliasse tendo ecos em setores da cultura engajada dos nos 60, marcado por um “romantismo revolucionário”. Aqui, figuras-chaves como Glauber Rocha e Oduvaldo Vianna Filho são desdobrados em suas afinidades com o romantismo revolucionário, ambos marcados por essa estrutura de sensibilidade que influenciará significativamente a formação de uma intelligenstia anticapitalista brasileira e, por outro lado, com visões distintas acerca do binômio arte/política. Essa visão de mundo entraria em crise em contraposição a uma Indústria Cultural acelerada mudando aspectos da própria intelligenstia brasileira. O Brasil, marcado por um capitalismo dual, ou melhor, de desenvolvimento desigual e combinado, movimentado pela luta de classes em uma temporalidade com novas associações e interações, que se regenera em formas surpreendentes.

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Biografia do Autor

  • Deni Ireneu Alfaro Rubbo, Universidade Estadual Paulista (Unesp)

    Graduando em Ciências Sociais. UNESP – Universidade Estadual Paulista, Araraquara – SP.

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Publicado

2008-12-20

Edição

Seção

Miscelânea

Como Citar

RUBBO, Deni Ireneu Alfaro. Intelectuais, “romantismo revolucionário” e cultura engajada no Brasil. Revista Aurora, Marília, SP, v. 2, n. 1, p. 110–119, 2008. DOI: 10.36311/1982-8004.2008.v2n1.1199. Disponível em: https://revistas.marilia.unesp.br/index.php/aurora/article/view/1199.. Acesso em: 12 dez. 2024.