As políticas públicas de educação inclusiva
uma análise de 1996 a 2016
DOI:
https://doi.org/10.36311/2358-8845.2021.v8n2.p85-100Palabras clave:
Educação Inclusiva; Deficiência; Políticas Públicas.Resumen
Antigamente o deficiente era visto com preconceito e desprezo por grande parte da sociedade, sendo estigmatizados por sua condição, estando sempre à margem da sociedade. Neste contexto, se insere este estudo com o objetivo de analisar as políticas públicas de inclusão escolar de alunos com deficiência implementadas no Brasil no período de 1996 a 2016, que favoreceram a construção de “um sistema educacional inclusivo”. Desenvolvemos este estudo através das pesquisas bibliográ?cas e documental. Os resultados evidenciam que no Brasil, a legislação inclusiva teve significativos avanços com as Leis de diretrizes e Bases da Educação Nacional nº4.024/1961 e, posteriormente a nº5.692/1971, a educação especial passa a ser um direito de todos, ingressando este público cada vez mais no ensino regular. Em 1988, a Constituição Federal enfatiza que a escola é direito de todos e dever do estado em ofertar escolas adequadas e vagas para que todos possam ter o privilégio de receber um ensino de qualidade, diminuindo a taxa de analfabetismo e desistências. Com a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional nº 9.394/96, tem-se mais um significativo marco legal na garantia do direito do deficiente a escola regular. Concluiu-se que é inegável os direitos adquiridos pelas pessoas com deficiência, mas muito ainda precisa ser feito para que essas pessoas tenham, de fato, acesso pleno não só a escola regular, mas a sociedade de um modo geral.
Descargas
Referencias
ALBRES, Neiva de Aquino; OLIVEIRA, Sonia Regina Nascimento de. Concepções de língua (gem) e seus efeitos nas conquistas políticas e educacionais das comunidades surdas no Brasil. In: ALBRES, Neiva de Aquino; NEVES, Sylvia Lia Grespan. (orgs.). Libras em estudo: política linguística. São Paulo: FENEIS, 2013. p. 39-66.
BARDIN, Laurence. Análise de conteúdo. Trad. Luís Antero Reto e Augusto Pinheiro. Lisboa: Edições 70, 2011.
BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília, 1988. Disponível em: < https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm >. Acesso em: 31 de Dezembro de 2016.
BRASIL. Declaração de Salamanca: Sobre Princípios, Políticas e Práticas na Área das Necessidades Educativas Especiais. Brasília: Coordenadoria Nacional para Integração da Pessoa Portadora de Deficiência, 1994. Disponível em: < http://portal.mec.gov.br/seesp/arquivos/pdf/salamanca.pdf >. Acesso em: 31 de Dezembro de 2016.
BRASIL. Lei Federal Nº. 9394 de 20 de dezembro. Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Diário Oficial da República Federativa do Brasil. Brasília, 1996. Disponível em: < https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L9394.htm>. Acesso em: 31 de Dezembro de 2016.
BRASIL. Lei nº 10.098, de 19 de dezembro de 2000. Estabelece normas gerais e critérios básicos para a promoção da acessibilidade das pessoas portadoras de deficiência ou com mobilidade reduzida, e dá outras providências. Disponível em: < http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L10098.htm>. Acesso em: 12 de Maio de 2017.
BRASIL. Lei nº. 10.436 de 24 de abril de 2002. Brasília, 2002. Disponível em: < http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/2002/L10436.htm>. Acesso em: 31 de Dezembro de 2016.
BRASIL. Resolução CNE/CEB nº. 2 de 11 de setembro de 2001. Diretrizes Nacionais para a Educação Especial na Educação Básica. Brasília: MEC, 2001. Disponível em: < http://portal.mec.gov.br/cne/arquivos/pdf/CEB0201.pdf>. Acesso em: 31 de Dezembro de 2016.
BRASIL. Resolução nº. 4, de 2 de outubro de 2009. Diretrizes Operacionais para o Atendimento Educacional especializado na Educação Básica, modalidade Educação especial, Brasília: MEC, 2009. Disponível em: <http://www.abiee.org.br/doc/Resolu%E7%E3o%204%20DE%2002%20out%202009%20EDUCA%C7%C3O%20ESPECIAL%20rceb004_09.pdf>. Acesso em: 31 de Dezembro de 2016.
BRASIL. Decreto nº 5626, de 22 de dezembro de 2005. Regulamenta a Lei nº 10.436, de 24 de abril de 2002, que dispõe sobre a Língua Brasileira de Sinais - Libras, e o art. 18 da Lei nº 10.098, de 19 de dezembro de 2000. Publicada no Diário Oficial da União em 22/12/2005. Disponível em: < http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2004-2006/2005/decreto/d5626.htm >. Acesso em: 31 de Dezembro de 2016.
BRASIL. Decreto n° 7.611, de 17 de novembro de 2011. Dispõe sobre a educação especial, o atendimento educacional especializado e dá outras providências. Brasília, 2011. Disponível em: < http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2011/Decreto/D7611.htm#art11 >. Acesso em: 31 de Dezembro de 2016.
CARVALHO, Rosita Edler. Concepções, princípios e diretrizes de um sistema educacional inclusivo. In: ___. Educação inclusiva: com os pingos no “is”. Porto Alegre: Mediação, 2004.
COSTA, Vardelúcia Alves da. Formação de professores e educação inclusiva frente às demandas humanas e sociais: para que? In: MIRANDA, Theresinha Guimarães; GALVÃO FILHO, Teófilo Alves. (orgs.). O professor e a educação inclusiva: formação, práticas e lugares. Salvador: EDUFBA, 2012. p. 89-110.
DASSOLER, Olmira Bernadete; LIMA, Denise Maria Soares. A Formação e a Profissionalização Docente: Características, Ousadia e Saberes. IX ANPED SUL seminário de pesquisa em educação da região sul, 2012. Disponível em: < http://www.portalanpedsul.com.br/admin/uploads/2012/Formacao_de_Professores/Trabalho/12_32_33_3171-7137-1-PB.pdf.>. Acesso em: 15 de Maio de 2017.
FREITAS, Maria Nivalda de Carvalho. A inserção de pessoas com deficiência em empresas brasileiras: um estudo sobre as relações entre concepções de deficiência, condições de trabalho e qualidade de vida no trabalho. 2007. 315f. Tese (Doutorado em Administração) – Centro de Pós-Graduação em Administração da Faculdade de Ciências Econômicas, Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte.
GATTI, Bernardete A. Formação de Professores no Brasil: Características e Problemas. Educ. Soc. Campinas, v. 31, n. 113, p. 1355-1379, out.-dez. 2010.
GOMES, Ana Elizabeth Gondim; REZENDE, Luciana Krauss; TORTORELLI, Mariana Fernandes Prado. Acessibilidade e Deficiência: Análise de Documentos Normativos. Universidade Presbiteriana Mackenzie CCBS . Programa de Pós-Graduação em Distúrbios do Desenvolvimento Cadernos de Pós-Graduação em Distúrbios do Desenvolvimento, São Paulo, v.10, n.1, p.130-137, 2010.
JANNUZZI, Gilberta Sampaio de Martino. A educação do deficiente no Brasil: dos primórdios ao início do século XXI. Campinas: Autores Associados, 2004.
MENDES, Enicéia Gonçalves. Breve histórico da educação especial no Brasil. In: Revista educación y Pedagogía. vol. 22, núm. 57, mayo-agosto, 2010.
NUNES, Débora. Educação especial: um pouco de história. In: NUNES, Débora. Educação Inclusiva. Natal: EDUFRN, 2013.
SANTANA, Jane Aparecida de Souza. Análise das disciplinas de libras nos cursos de formação inicial em pedagogia da UNESP. 2013. 196f. Dissertação (Mestrado em Educação) - Programa de Pós-graduação em Educação da Faculdade de Ciências e Tecnologia, UNESP/Campus de Presidente Prudente, Presidente Prudente.
SEVERINO, Antonio Joaquim. Metodologia do Trabalho Científico. 23 ed. São Paulo: Cortez, 2007.
UNESCO. Declaração Mundial sobre Educação Para Todos (Conferência de Jomtien). Tailândia: Unesco, 1990. Disponível em: < http://unesdoc.unesco.org/images/0008/000862/086291por.pdf >. Acesso em: 31 de Dezembro de 2016.
UNESCO. O Marco de Ação de Dakar Educação Para Todos: atendendo nossos Compromissos Coletivos. Dakar, Senegal: Cúpula Mundial de Educação, 2000. Disponível em: < http://unesdoc.unesco.org/images/0012/001275/127509porb.pdf >. Acesso em: 31 de Dezembro de 2016.
Descargas
Publicado
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2021 REVISTA DIÁLOGOS E PERSPECTIVAS EM EDUCAÇÃO ESPECIAL
Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución 4.0.
- Los trabajos publicados en RDPEE son responsabilidad exclusiva de sus autores. Los autores otorgan a la revista el derecho de primera publicación, siendo la obra simultáneamente licenciada bajo la Atribución-CC BY, lo que permite la distribución, remezcla, adaptación y creación a partir de la obra con reconocimiento de autoría y publicación inicial en esta revista.
- Los autores consienten que sus artículos puedan ser incorporados por RDPEE en indexadores y bases de datos actuales o futuros; Los titulares de estos bancos podrán reproducir, transmitir y distribuir los textos, total o parcialmente, en cualquier forma o medio de transmisión electrónica existente o desarrollado en el futuro.
Capas Qualis (2017-2020)
Educación: B1