Trabalho, ontologia e consciência de classe
a classe “Em-Si e Para-Si” em György Lukács
DOI:
https://doi.org/10.36311/1982-8004.2019.v12n1.09.p107Palabras clave:
Ontologia do ser social, Consciência de Classe, Classe “em-si” e “para-si”Resumen
O presente artigo tem como objetivo compreender e analisar a obra de maturidade do filosofo húngaro György Lukács denominada: Para uma ontologia do ser social, em especial como Lukács entende o complexo das classes sociais e o problema da consciência da classe “em-si” e o processo de superação “para-si”. Nossa hipótese é a seguinte: conforme Lukács considera em sua obra,o trabalho é o complexo fundante do ser social, é por meio dele que os homens transformam a natureza em sua base material e consequentemente a si mesmo em uma relação dialética em um processo de teleologia e causalidade, que deriva formas cada vez mais complexas, o que torna o trabalho como modelo da práxis social.Em função dessa hipótese, nossa intenção é mostrar que o processo de consciência de classe da passagem da classe “em-si” para classe “para-si” não é um ato espontâneo, mas um processo que demanda um conjunto de mediações que, no entanto se aliena no decorrer do desenvolvimento histórico, a sociedade burguesa lança a humanidade uma contradição permanente e antagônica, entre detentores e não detentores de determinado estatuto de propriedade, entre burguesia e proletariado, bem como uma fragmentação da totalidade social.
Recebido: 03/06/2018
Aceito: 15/08/2018
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