Segregación o mestizaje
PDF (Portugués)

Palabras clave

Eugenesia
Boletín de eugenesia
Mestizaje
Racismo
Segregación

Cómo citar

Segregación o mestizaje: los dilemas de la eugenesia en Brasil en las primeras décadas del siglo XX. Revista Aurora, [S. l.], v. 15, n. 1, p. 131–154, 2022. DOI: 10.36311/1982-8004.2022.v15.n1.p131-154. Disponível em: https://revistas.marilia.unesp.br/index.php/aurora/article/view/13309.. Acesso em: 18 jul. 2024.

Resumen

El movimiento eugenésico nació a finales del siglo XIX, en Inglaterra, con Francis Galton (1822-1911) como principal protagonista; a Brasil, llegó a finales del siglo XIX al XX, pero ganó capilaridad a partir del protagonismo de Renato Kehl (1889-1974). Los partidarios de la eugenesia creían en su eficacia para eliminar grupos que presentaban comportamientos anormales, a través de políticas de control de la natalidad, creación de espacios de segregación, eliminación física y otros métodos. Este artículo tiene como objetivo discutir los factores que, según la historia de la eugenesia, llevaron a su nacimiento en Europa y Estados Unidos. En Brasil, intentaremos demostrar que aunque la eugenesia haya sido receptiva por intelectuales, médicos y alineados con los preceptos eugenésicos, parece que fue un mecanismo fundamental para objetivar la segregación, el mestizaje y la eliminación de los negros dentro de la sociedad brasileña. Tales acciones fueron realizadas para constituir un pueblo brasileño que, en la opinión de los eugenistas, debía ser blanco y, al mismo tiempo, responder a las transformaciones que el país estaba experimentando en un contexto de modernización. De esta forma, las ideas de los eugenistas se hicieron eco en los artículos publicados en los “Boletins de Eugenia”, que tuvieron amplia circulación en Brasil entre 1929 y 1933.

PDF (Portugués)

Referencias

ARBEX, Daniela. Holocausto brasileiro. São Paulo: Geração Editorial, 2013.

BEIGUELMAN, B. Genética e Ética. In: Ciência e Cultura (Revista da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência). 42(1): Janeiro de 1990. 61-69. Disponível em: https://www2.icb.ufmg.br/grad/genetica/geneticaeetica.pdf . Acesso em 06 de jun. de 2021.

BERNARDO, J. Labirintos do fascismo. Tese (Doutorado – Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Educação, 1998).

BERNARDO, J. Natureza e Nazismo. Disponível em: <http://www.afoiceeomartelo.com.br/posfsa/index.php?id=Autores&aut=Biondi,%20Aloysio>. Acesso em: 13 de abr. 2022

BLACK, E. A guerra contra os fracos – A eugenia e a campanha norte-americana para criar uma raça superior. São Paulo: A Girafa Editora, 2003.

BLACK, E. IBM e o Holocausto: A aliança estratégica entre a Alemanha Nazista e a mais poderosa empresa americana. Rio de Janeiro: Editora Campus Ltda., 2001.

CONT, V. Del. Francis Galton: eugenia e hereditariedade. Scientle Studia, São Paulo, v. 6, n. 2, p. 201-218, 2008.

CRUZ. Rodrigo Andrade da. Oito votos contra um: o desenvolvimento da ciência eugenista nos Estados Unidos. https://www.13snhct.sbhc.org.br/resources/anais/10/1355919745_ARQUIVO_Oitovotoscontraum.pdf

DIWAN, P. Entre Dédalo e Ícaro: cosmismo, eugenia e genética na invenção do transhumanismo norte-americano (1939-2009). Doutorado apresentado no Departamento de História/Programa de História Social. Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, 2021.

DIWAN, P. A raça pura – uma história da eugenia no Brasil e no mundo. São Paulo: Contexto, 2007.

DARWIN, C. Origem das espécies. São Paulo: Editora Escala, 2009.

FREYRE, Gilberto. Casa Grande e Senzala. (1933) 19a. ed. Rio de Janeiro: José Olimpio. 1994.

GALTON, Francis. Inquiries into Human Faculty and Its Development. First electronic edition, 2001. https://galton.org/books/human-faculty/text/galton-1883-human-faculty-v4.pdf

GALTON, F. Herancia y eugenesia. Madrid: Alianza Editorial, 1988.

GOBINEAU, Arthur. The Inequality of human races. (1855). London:William Heinemann.1915. https://archive.org/details/inequalityofhuma00gobi

GÓES, Weber Lopes. Segregação e Extermínio: o eugenismo revisitado na capital de São Paulo (2004-2017). Tese de doutorado, defendida junto ao Programa de Pós Graduação em Política Econômica Mundial da Universidade Federal do ABC. 2021

GÓES, Weber Lopes. Juliano Moreira: um homem à frente de seu tempo. In: Revista Reconexão Periféricas. N. 5 – Setembro. São Paulo: Fundação Perseu Abramo, 2019. 4-7 pp.

GÓES, Weber Lopes. Racismo e eugenia no pensamento conservador brasileiro: a proposta de povo em Renato Kehl. São Paulo: LiberAres, 2018.

GREOUILLEAU, Oliver-Pétré. A história da escravidão. São Paulo: Boitempo, 2009.

HAECKEL, Ernesto. História da Creação dos Sêres Organaisados segundo as Leis Naturaes. Porto: Lello & Irmão. 1961

HOLANDA, Sérgio Buarque de. Raízes do Brasil. (1936) 17a. ed. Rio de Janeiro: 1987

JACINO. Ramatis. O Branqueamento do Trabalho. São Paulo: Nefertiti. 2008

LUKÁCS, G. El Asalto a La Razón: La trayetotia del irracionalismo desde Schelling hasta Hitler. México Buenos Aires: Fundo de Cultura Económica, 1959.

MAYER, A. J. A força da tradição: a persistência do Antigo Regime. São Paulo: Companhia das Letras, 1987.

MOURA, C. As injustiças de Clio: O negro na historiografia brasileira. Belo Horizonte: Oficina de Livros, 1990.

MURAD, M. Sociologia da Educação Física – diálogos, linguagens do corpo e esportes. Rio de Janeiro: Editora FGV, 2012.

PAIVA, Vanilda. Oliveira Vianna: Nacionalismo ou Racismo? Encontros com a Civilização Brasileira. Rio de Janeiro: Editora Civilização Brasileira, 1978.

PEREIRA, Ana Leonor Dias da Conceição. Eugenia em Portugal. Separata da Revista de História das Ideias, Vol. 20. Coimbra: Faculdade de Letras. 1999.

PEREIRA, Ana Leonor Dias da Conceição. Darwin em Portugal: 1865-1914 (Tese de doutorado) Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra. https://estudogeral.sib.uc.pt/handle/10316/658

PICHOT, A. A sociedade pura: de Darwin a Hitler. Porto Alegre: Instituto Piaget, 2000.

PICHOT, A. O eugenismo: geneticistas apanhados pela filantropia. Lisboa: Instituto Piaget, 1995.

REIS, J. R. F. Higiene mental e eugenia: o projeto de “regeneração nacional” da Liga Brasileira de Higiene Mental (1920-30). Dissertação (Mestrado) – Instituto de Filosofia e Ciências e Letras, Universidade de Campinas, Campinas, 1994.

SCHWARCZ, L. M. O espetáculo das raças – cientistas, instituições e questão racial no Brasil 1870- 1930. São Paulo: Companhia das Letras, 2007.

STEPAN, N. L. A hora da Eugenia: raça, gênero e nação na América Latina. Rio de Janeiro: Fiocruz, 2005.

TODOROV, Tzvetan. Conquista da América: a questão do outro. São Paulo: Editora Martins Fontes, 1983.

VIANNA. Oliveira. Instituições políticas brasileiras. São Paulo: Editora Universidade de São Paulo, 1987.

VIANNA. Oliveira. Evolução do povo brasileiro. Rio de Janeiro: Livraria José Olímpio Editora, 1956.

VIANNA. Oliveira. Populações meridionais do Brasil. Rio de Janeiro: Livraria José Olímpio Editora, 1952. v. I.

VIANNA. Oliveira. Raça e assimilação. São Paulo: Companhia Editora Nacional, 1934.

WEGNER, Robert. Dois geneticistas e a miscigenação. Octavio Domingues e Salvador de Toledo Piza no movimento eugenista brasileiro (1929-1933) https://www.scielo.br/j/vh/a/M5wjvmdn4QYV9Y9t9JL3bhx/abstract/?lang=pt#

FONTES

Arquivo do CPD/DOC – Fundação Getúlio Vargas - FGV Disponível em: https://cpdoc.fgv.br/sites/default/files/verbetes/primeira-republica/LEIS%20ADOLFO%20GORDO.pdf.

Boletim de Eugenia (RJ) - 1929 a 1932. Disponível em: http://hemerotecadigital.bn.br/acervo-digital/Boletim-de-Eugenia/159808

Creative Commons License

Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución 4.0.

Derechos de autor 2022 Revista Aurora

##plugins.themes.healthSciences.displayStats.downloads##

##plugins.themes.healthSciences.displayStats.noStats##