A ciranda das políticas educacionais para a infância

a roda-viva histórica que permeia a base nacional comum curricular

Autores

DOI:

https://doi.org/10.36311/1982-8004.2019.v12n2.06.p61

Palavras-chave:

Políticas Educacionais, Educação Infantil, Escola Nova, Base Nacional Comum Curricula

Resumo

O presente estudo tem por objetivo analisar as políticas educacionais para a infância no contexto histórico das reformas legitimadas mediante pressupostos políticos e macroeconômicos, mais especificamente atendo-se aos indícios que permeiam a Base Nacional Comum Curricular. Valendo-se de análises bibliográficas e documentais, observa-se que a partir da década de 1990, as políticas para a educação infantil são influenciadas por ideários escolanovistas que coadunam com a teoria do capital humano perseverando por formar crianças que se ajustem às demandas de uma sociedade que almeja a submissão das classes menos favorecidas. 

Recebido em 12/09/2019
Aprovado em 01/12/2019

Downloads

Os dados de download ainda não estão disponíveis.

Biografia do Autor

  • Juliana Macedo Balthazar Jorge, Universidade Estadual de Maringá

    Graduação em Pedagogia pela Faculdade Internacional de Curitiba (2007). Pós-graduada em Psicopedagogia Institucional e Clínica pelo Instituto Paranaense de Ensino (2008) Mestranda em Educação na linha de Políticas Públicas na Universidades Estadual de Maringá . Experiência como professora de Educação Infantil e autora de material didático para os níveis Educação Infantil e Ensino Fundamental I. Na área do Ensino Superior, ministrante de cursos e palestras como formadora de professores e Supervisora Pedagógica dos cursos de Graduação e Pós-graduação do Instituto Dimensão - Maringá - PR. Atualmente como orientadora educacional de um Centro Municipal de Educação Infantil em Maringá.

  • Vânia de Fátima Matias de Souza, Universidade Estadual de Maringá

    Graduada em Pedagogia pela Faculdade Estadual de Educação Ciências e Letras de Paranavaí (2000). Graduada em Educação Física pela Universidade Estadual de Londrina (2000). Mestre em Educação Física pelo Programa de Pós-Graduação Associado em Educação Física da Universidade Estadual de Maringá e Universidade Estadual de Londrina (2009). Doutora em Educação pelo Programa de Pós-Graduação em Educação da Universidade Estadual de Maringá (2014). Professora Adjunta do Departamento de Educação Física da Universidade Estadual de Maringá. Professora do Programa de Pós-Graduação em Educação da Universidade Estadual de Maringá. Professora do Mestrado Profissional em Educação Física associado entre Universidade Estadual Paulista ?Julio de Mesquita Filho? e Universidade Estadual de Maringá. Líder do Grupo de Estudos e Pesquisas em Educação Física Escolar (GEEFE/CNPq). Tem experiência na área de Educação, com ênfase em Educação Física Escolar, atuando principalmente nos seguintes temas: infância, trabalho docente, formação profissional e políticas públicas.

Referências

ARCE, Alessandra e JACOMELI, Mara Regina Martins. Educação Infantil versus Educação Escolar?: entre a (des)escolarização e a precarização do trabalho pedagógico em sala de aula. Campinas: Autores Associados, 2012.

ARIÈS, Philippe. História social da criança e da família. Tradução de Dora Flaksman. 2° ed. RJ: Guanabara, 1986.

BITTAR, Marisa; JÚNIOR, Amarílio Ferreira. Infância, catequese e aculturação no Brasil do século 16. Revista brasileira de estudos pedagógicos, v. 81, n. 199, 2007. Recuperado em 16 de julho de 2019 de http://emaberto.inep.gov.br/index.php/rbep/article/view/960

BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Básica. Diretrizes curriculares nacionais para a educação infantil. Secretaria de Educação Básica. – Brasília: MEC, SEB, 2010

BRASIL. Base Nacional Comum Curricular (BNCC). Educação é a Base. Brasília, MEC/CONSED/UNDIME, 2017.

CONDORCET, Jean-Antoine-Nicolas de Caritat. Marquis de. Cinco memórias sobre a instrução pública. Tradução e apresentação de Maria das Graças de Souza. São Paulo: UNESP, 2008.

CORIAT. Benjamin. O taylorismo e a expropriação do saber operário. In: PIMENTEL, Duarte et alii (orgs). Sociologia do trabalho: organização do trabalho industrial. Lisboa: A regra do jogo, 1985.

CROCHIK, José Leon. Computador no Ensino e a limitação da consciência. Casa do Psicólogo, 1998.

FORD, Henry. O horror à máquina. In: FORD, Henry. Minha vida e minha obra. Rio de Janeiro: Livraria Freitas, 1967.

FRIGOTTO, Gaudêncio; CIAVATTA, Maria. Educação básica no Brasil na década de 1990: subordinação ativa e consentida à lógica do mercado. Educação & sociedade, v. 24, n. 82, p. 93-130, 2003. Disponível em 27 de julho de 2019 em http://www.scielo.br/pdf/%0D/es/v24n82/a05v24n82.pdf

GALUCH, Maria Terezinha Bellanda. Da vinculação entre ciência: contribuições para a formação docente. Maringá: Eduem, 20013.

HOBSBAWM, Eric. A era das revoluções: 1789-1848. Editora Paz e Terra, 1981.

MARX, Karl. O capital – crítica da economia política. 10. Ed. Livro 1, Vol. I, 1984.

MUNDIAL, BANCO. Brasil desenvolvimento da primeira infância: foco sobre o impacto das pré-escolas. Washington: Banco Mundial, 2002.

NOSELLA, Paolo. A linha vermelha do planeta infância: o socialismo e a educação da criança. Revista Contexto & Educação, v. 17, n. 68, p. 81-125, 2002.

SAVIANI, Dermeval. História das ideias pedagógicas no Brasil. Autores Associados, 2013.

SKINNER. B. F. A ciência da aprendizagem e a arte de ensinar. In: Tecnologia do ensino. São Paulo: Herder, 1972.

Downloads

Publicado

2019-12-06

Edição

Seção

Miscelânea

Como Citar

JORGE, Juliana Macedo Balthazar; DE SOUZA, Vânia de Fátima Matias. A ciranda das políticas educacionais para a infância: a roda-viva histórica que permeia a base nacional comum curricular. Revista Aurora, Marília, SP, v. 12, n. 2, p. 61–76, 2019. DOI: 10.36311/1982-8004.2019.v12n2.06.p61. Disponível em: https://revistas.marilia.unesp.br/index.php/aurora/article/view/9257.. Acesso em: 11 dez. 2024.