Americanismo e fordismo

a revolução passiva nos Estados Unidos

Autores

  • Felipe Alexandre Silva de Souza Universidade Estadual Paulista (Unesp)

DOI:

https://doi.org/10.36311/1982-8004.2014.v8n01.4707

Palavras-chave:

EUA, Americanismo, Fordismo, Revolução Passiva

Resumo

Este artigo tem o objetivo utilizar a categoria de revolução passiva desenvolvida por Antonio Gramsci para problematizar alguns dos principais acontecimentos históricos ocorridos nos Estados Unidos da América na primeira metade do século XX — a saber, a implementação do fordismo na produção industrial, a consolidação do chamado american way of life e a destruição dos movimentos operários de esquerda. A hipótese é que o conjunto desses acontecimentos pode ser caracterizado como uma revolução-restauração ou uma revolução passiva, que reorganizou as relações sociais nos EUA, com o objetivo de proporcionar maior
eficiência ao modo de produção capitalista e expandir as taxas de lucro.

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Biografia do Autor

  • Felipe Alexandre Silva de Souza, Universidade Estadual Paulista (Unesp)

    Mestrando em Ciências Sociais pela Faculdade de Filosofia e Ciências da Universidade Estadual Paulista "Júlio de Mesquita Filho"  (UNESP/Campus Marília) e bacharel em Comunicação Social — Jornalismo pela Universidade Estadual de Londrina (UEL).

    O presente artigo foi escrito como trabalho de conclusão da disciplina “Gramsci e a filosofia da praxis”, ministrada no programa de pós-graduação em Ciências Sociais da UNESP/Campus Marília em 2014.

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Publicado

2015-02-13

Edição

Seção

Miscelânea

Como Citar

SOUZA, Felipe Alexandre Silva de. Americanismo e fordismo: a revolução passiva nos Estados Unidos. Revista Aurora, Marília, SP, v. 8, n. 01, p. 68–82, 2015. DOI: 10.36311/1982-8004.2014.v8n01.4707. Disponível em: https://revistas.marilia.unesp.br/index.php/aurora/article/view/4707.. Acesso em: 22 nov. 2024.