A mercantilização das mudanças climáticas nos fóruns internacionais e a consolidação de um modelo de desenvolvimento “intermediário” (sustentável?)

Autores

  • Edson José Neves Júnior
  • André Frota

DOI:

https://doi.org/10.36311/1982-8004.2012.v6n1.2701

Palavras-chave:

mudanças climáticas, mercantilização ambiental, desenvolvimento econômico sustentável, modelo de desenvolvimento intermediário.

Resumo

Este artigo procura explicar como o tema das mudanças climáticas foi tratado nos fóruns internacionais, tendo por referência o sistema onusiano e a formação do Regime Internacional das Mudanças Climáticas A principal ideia defendida faz menção ao processo de mercantilização das mudanças climáticas. As soluções para as mudanças climáticas foram convertidos em mercadoria, com a criação do Mecanismo de Desenvolvimento Limpo e o Mercado de Carbono. Esses instrumentos permitiram a adaptação ao mercado internacional e à ideia de desenvolvimento econômico dos inconvenientes e pressões políticas resultantes das percepções sobre as alterações climáticas. De forma complementar, com a mercantilização ambiental observamos a formação de um grupo de países em desenvolvimento como China, Índia e Brasil, que defendem um modelo "intermediário". Este modelo é traduzido em uma série de reformas, a fim de produzir e obter energia, supostamente sustentável, mas que só são projetados para criar novos produtos, tais como os "produtos verdes", e não para resolver os danos que a ação predatória do homem causou na natureza nos últimos séculos.

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Publicado

2021-12-20

Edição

Seção

Miscelânea