A outra guerra do fim do mundo As Malvinas e “Redemocratização” da América do Sul

Autores

  • Osvaldo Coggiola

DOI:

https://doi.org/10.36311/1982-8004.2012.v5n2.2357

Resumo

1. questão nacional, militarismo, malvinas Entre inícios de abril e meados de junho de 1982 teve lugar o enfrentamento militar entre Argentina e Inglaterra (apoiada pelos EUA) pela posse e soberania das Ilhas Malvinas, ocupadas por tropas argentinas a 2 de abril de 1982. Depois da Segunda Guerra Mundial, o das Malvinas foi um dos conflitos em que mais perto se esteve do uso de armas atômicas, carregadas pela frota inglesa ao Atlântico Sul para seu eventual uso contra o território continental argentino. Na guerra, as forças armadas argentinas usaram 14.200 soldados; o Reino Unido, 29.700, com armamento e apoio logístico muito superior. O saldo final da guerra foi a recuperação do arquipélago pelo Reino Unido e a morte de 650 soldados argentinos, além de 1068 feridos (muitos de gravidade) e de 11.313 prisioneiros; de 255 soldados britânicos, e de três civis das ilhas, mortos, além de 777 feridos. Na década posterior à guerra, houve aproximadamente 350 suicídios de ex-combatentes argentinos, reduzidos na sua maioria a uma situação de miséria social; os suicídios de ex soldados ingleses atingiram a soma de 264.

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Publicado

2021-12-20

Edição

Seção

Especial