Resumo
O conceito gramsciano de revolução passiva é um instrumento comumente mobilizado para compreender a realidade político-social do Brasil e seu tortuoso processo de “modernização”. Nesse sentido, o presente trabalho almeja compreender a forma como tal conceito foi utilizado por Luiz Werneck Vianna e Carlos Nelson Coutinho para essa finalidade. Enquanto procedimento metodológico, a pesquisa partiu de uma análise documental sobre essas duas referências do campo gramsciano sobre a discussão do conceito de revolução passiva. Dito isso, considera-se que o referido conceito, como interpretado por Vianna e Coutinho, demandaria mais modulações que permitissem compreender o caráter colonial e dependente da formação social e política brasileira.
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