Brasil
crise estrutural, pandemias, politicas sociais e a dura realidade conjuntural
DOI:
https://doi.org/10.36311/2675-3871.2020.v1n03.p18-49Palavras-chave:
crise estrutural, pandemia, revolução tecnológica, políticas sociais, transiçãoResumo
Nas primeiras décadas do século XXI o capital encontra-se no meio de um ciclo longo de Kondratiev. Entretanto, este ciclo tem peculiaridades que o diferencia dos anteriores: a) é a primeira vez que o capital encontra-se em crise estrutural, b) a classe dominante global não apresenta alternativa senão aprofundar o atual modelo neoliberal em crise, c) a quarta revolução industrial em curso, assim como as anteriores terá forte impacto na mudança tanto das forças produtivas quanto das relações sociais de produção com substancial alteração no mundo do trabalho, mas desta vez com um componente de ruptura que coloca o capitalismo em seus limites estruturais; d) as políticas sociais de combate a pobreza e à desigualdade social, que existem desde o século XVIII aparecem agora como elemento fundamental para a existência tanto da sociedade em crise, quanto da capacidade de sobrevivência de milhões de indivíduos ao redor do mundo. Isto implica em mudanças estruturais nas relações de produção e nas relações sociais para além do paradigma da modernidade em crise. No Brasil de hoje, após os desdobramentos do golpe de 2016 que depôs a Presidente Dilma Rousseff e após quase dois anos da política econômica e social do Governo de Bolsonaro-Guedes, o Brasil se vê numa situação de piora brutal nos indicadores socioeconômicos.
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