Destruição ambiental e desigualdade social
dois lados do mesmo processo de desenvolvimento capitalista
DOI:
https://doi.org/10.36311/2675-3871.2020.v1n02.p19-40Palavras-chave:
crise, meio ambiente, capitalResumo
O objetivo desse ensaio é refletir sobre duas faces da mesma contradição do mundo contemporâneo: a questão da destruição ambiental bem como a compreensão da desigualdade social e como os dois temas são imbricados e inseparáveis. Desde as primeiras discussões sobre meio ambiente, nos anos 1970, a desigualdade já era colocada como questão fundamental. O fenômeno da destruição ambiental em curso anda de mãos dadas com a desigualdade social e o fenômeno global da pobreza. As populações pobres são as mais afetadas pela produção destrutiva do atual desenvolvimento capitalista. Esse fenômeno se revela de várias formas: na falta de saneamento básico, ausência de água potável, “crise dos alimentos”, além da população pobre habitar áreas de maior risco. Portanto, o combate à desigualdade social depende também da conservação do meio ambiente. O encaminhamento de ambos problemas dependem de novas relações éticas, políticas e econômicas, que se desenvolva no âmbito da construção de uma nova sociabilidade para além do domínio absoluto atual dos interesses do capital.
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