Vida e teatro em Guimarães Rosa: Grande sertão

veredas e pirlimpsiquice

Auteurs-es

  • Mário Fernando Bolognesi Faculdade de Filosofia e Ciências - FFC - Campus de Marília

DOI :

https://doi.org/10.1590/S0101-31731985000100005

Mots-clés :

Literatura, teatro, teoria de teatro, literatura brasileira

Résumé

Este artigo inicia-se com uma exposição sucinta da metáfora do teatro, tal como aparece em Platão. Em seguida, após levantamento dos momentos capitais da literatura, investiga-se a metáfora em Guimarães Rosa, no Grande sertão: veredas e no conto Pirlimpsiquice. No Grande sertão, a atuação no palco é tomada como equivalente ao desempenho na vida. Teatro e vida são, portanto, domínios que se identificam. Para isto, concorrem a religião cristã e o pensamento de Plotino. Em Pirlimpsiquice, o Autor investiga por menorizadamente os limites e aproximações entre teatro e vida, sendo que o grau mínimo da metáfora é conferido pelas práticas histórica e cultural. Por fim, retomando a polêmica de Hegel com o platonismo, conclui-se que a representação e a vida estão amalgamadas, numa constante dialetização entre história e cultura.

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Publié

1985-01-01 — Mis(e) à jour 2023-02-28

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BOLOGNESI, Mário Fernando. Vida e teatro em Guimarães Rosa: Grande sertão: veredas e pirlimpsiquice. TRANS/FORM/AÇÃO: Revista de Filosofia, Marília, SP, v. 8, p. 49–60, 2023. DOI: 10.1590/S0101-31731985000100005. Disponível em: https://revistas.marilia.unesp.br/index.php/transformacao/article/view/12177.. Acesso em: 22 nov. 2024.