Charles Sanders Peirce
ciência enquanto semiótica
DOI:
https://doi.org/10.1590/S0101-31731989000100006Palavras-chave:
Ciência, semiótica, signo, abdução, dedução, indução, pensamento, instinto, razão, natureza, Forma, índice, símbolo, ícone, diagrama, argumento, freqüência estatística, acaso, retroduçãoResumo
O diagrama do signo, quando aplicado no entendimento da ciência, dá lugar a uma correlação original entre abdução, dedução e indução. A união da abdução e da dedução consiste numa Forma geral de possibilidade lógica. Enquanto que a indução estabelece, no decorrer da experiência, a razão de freqüência no universo dos fatos das conseqüências previstas na representação geral. Como uma construção formal, a ciência enquanto semiótica sustenta-se, mesmo tendo por objeto um universo do puro acaso. Todavia, no interior do conjunto total do sistema filosófico de Peirce, a ciência só adquire significado se corresponder à realidade da Natureza. A garantia desta correspondência estatisticamente relevante seria o fato de o instinto humano pertencer ao mesmo estágio de evolução do universo todo.
Downloads
Publicado
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 1989 TRANS/FORM/AÇÃO: Revista de Filosofia
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Este é um artigo publicado em acesso aberto sob uma licença Creative Commons.