Resumo
O projeto de nação apresentado por Antonio Gramsci nos Quaderni del carcere, funda-se no conceito de “nacionalpopular”. O autor pensa nessa formulação tendo como referência os interesses do movimento operário e das classes populares em geral. E para demonstrar a sua real possibilidade de se efetivar no mundo social, busca ressaltar alguns exemplos históricos em que o movimento nacional-popular se realizou. Dois desses, entre outros, referem-se à reforma protestante e ao jacobinismo francês. Tanto no primeiro caso como no segundo, a participação ativa das classes populares no processo foi decisiva. Mesmo ressaltando as diferenças profundas, em termos político-culturais entre um e outro, ambos os movimentos tiveram o popular como protagonista.Referências
ACTON, L. Nacionalidade, In: Balakrishnan (Org.) Um mapa da questão nacional, Ed. Contraponto, Rio de Janeiro, 2000.
BARATTA, G. As rosas e os cadernos – o pensamento dialógico de Antonio Gramsci, Ed. DP&A, Rio de Janeiro, 2004.
BREUILLY, J. Abordagens do nacionalismo, In: Balakrishnan (Org.) Um mapa da questão nacional, Ed. Contraponto, Rio de Janeiro, 2000.
FROSINI, F. Riforma e rinascimento, In: Frosini / Liguori (Org’s) Le parole di Gramsci – per um lessico dei Quaderni del carcere, Ed. Carocci / International Gramsci Society – Italia, Roma, 2007.
GRAMSCI, A. Quaderni del carcere, Ed Einaudi, Edizione critica dell’Istituto Gramsci – A cura di Valentino Gerratana, Torino, 2001, 4Vs.
KEBIR, S. “Revolução-restauração” e “revolução passiva”: conceitos de historia universal, In: Coutinho (Org.) Ler Gramsci, entender a realidade, Ed. Civilização Brasiliera, Rio de Janeiro, 2003.
MEDICI, R. Giacobinismo, In: Frosini / Liguori (Org’s) Le parole di Gramsci – per um lessico dei Quaderni del carcere, Ed. Carocci / International Gramsci Society – Italia, Roma, 2007.
BURGIO, A. Gramsci storico – una lettura dei Quaderni del carcere, Ed. Laterza, Roma, 2002. WEBER, M. A ética protestante e o espírito do capitalismo. Ed. Pioneira, São Paulo, 2003.
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Copyright (c) 2012 Revista Aurora