O racismo ignorado em Coração das Trevas

Autores

DOI:

https://doi.org/10.36311/1982-8004.2021.v14esp.p147-162

Palavras-chave:

Racismo, Literatura clássica, Estética sociológica

Resumo

É comum apresentar a obra Coração das Trevas de Joseph Conrad como uma crítica ao imperialismo europeu do século XIX, e não surpreendentemente como uma metáfora para a descoberta do “outro”. No entanto, é mais comum ainda esquecer-se dos aspectos racistas e eurocêntricos trabalhados na estética e na estrutura narrativa de Conrad. Desse modo, a obra é simplificada diante desse pretencioso “esquecimento”. O objetivo desse artigo é questionar a posição do livro enquanto romance e cânone literário, além de expor e desdobrar as contradições entre uma suposta crítica ao capitalismo e a verdadeira denúncia feita pelo grito de “O horror! O horror”.

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Biografia do Autor

Rubens Arley de Almeida Junior, Faculdade de Filosofia e Ciências - FFC - Campus de Marília

Graduando em Ciências Sociais na Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (UNESP –FFC). Pesquisador no Laboratório de Ensino e Pesquisa Educação e Sociedade (LEePEs). 

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Publicado

2021-07-10

Edição

Seção

Dossiê