A mulher preta no mundo do trabalho brasileiro
entre a sujeição e o prestígio social
DOI:
https://doi.org/10.36311/2675-3871.2021.v2n4.p176-201Palavras-chave:
Mulheres pretas; Trabalho; Interseccionalidade.Resumo
O presente artigo objetiva explicitar o lugar destinado a mulheres pretas na sociedade contemporânea, levando em consideração os papéis por elas ocupados no mundo do trabalho, buscando compreender as similaridades e diferenças vivenciadas por mulheres pretas que realizam trabalhos domésticos, e que ocupam posições de prestígio em cargos de liderança. Essa reflexão gira em torno da forma com a qual, de maneira objetiva e subjetiva, o sistema capitalista se beneficia por manter mulheres pretas em um lugar social de subalternidade a partir da intersecção de múltiplas opressões. Este artigo, articula dados das pesquisas de Carvalho (2019) e Santos (2020) objetivando compreender as violências concretas e simbólicas vivenciadas por esse grupo de mulheres que, considerando a estrutura patriarcal e cisheteronormativa segue, ao longo da história, ocupando a base da pirâmide social, mesmo quando ascendem no mundo do trabalho.
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