O GOLPE DE 2016, O CONTEXTO LATINO-AMERICANO E AS LUTAS SOCIAIS

Autores

DOI:

https://doi.org/10.36311/2526-1843.2019.v4n4.p32-42

Palavras-chave:

Gramsci, Estado de exceção, Ultraneoliberalismo, Lutas sociais

Resumo

No texto a seguir apresenta-se a radiografia do golpe de 2016 no Brasil, mostrando que seu desfecho foi o resultado de um conjunto de atores e fatores nacionais e internacionais para barrar o processo de democratização e os avanços sociais ocorridos no Brasil na última década. A situação do Brasil é contextualizada no quadro da América Latina, também alvejada nos seus projetos de autonomia e soberania pela crise estrutural do
capital, estourada nos países centrais e arcada mais duramente pelos países periféricos. As partes deste artigo se articulam em torno dos mecanismos que levaram à implantação do um fascismo ultraneoliberal que cria as condições para reconduzir o Brasil e a região
sul-americana à condição de dependência e de colônia dos Estados Unidos dedicados a dissolver a constituição de países soberanos e a implementar um velado Estado de exceção. Finaliza-se o texto apontando novos caminhos para as forças populares e as organizações sociais reagirem e lutarem pela democracia e a construção de um novo projeto de sociedade.

Recebido em 16 de junho de 2019
Aprovado em 05 de julho de 2019
Editado em 10 de setembro de 2019

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Biografia do Autor

  • Giovanni Semeraro, Universidade Federal Fluminense UFF/RJ

    Doutor em Filosofia Política e em Educação, com doutorado sandwich pela Università degli Studi di Padova (1996), pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (1998). Prof. Associado de Filosofia da Educação na Universidade Federal Fluminense (UFF), NiteróiRJ, atua na Graduação e Pós-Graduação, Pesquisador do CNPq e Coordenador do Núcleo de Estudos e Pesquisa em Filosofía, Política e Educação (NUFIPE)

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Publicado

2020-07-29

Edição

Seção

Artigos

Como Citar

SEMERARO, Giovanni. O GOLPE DE 2016, O CONTEXTO LATINO-AMERICANO E AS LUTAS SOCIAIS. Revista Práxis e Hegemonia Popular, [S. l.], v. 4, n. 4, p. 32–42, 2020. DOI: 10.36311/2526-1843.2019.v4n4.p32-42. Disponível em: https://revistas.marilia.unesp.br/index.php/PHP/article/view/10703.. Acesso em: 24 nov. 2024.