A ASCENSÃO DE TRUMP E DA CHINA E RELAÇÕES DE FORÇA
UMA BREVE ANÁLISE DA HEGEMONIA DOS ESTADOS UNIDOS
DOI:
https://doi.org/10.36311/2526-1843.2020.v5n6.p39-56Palavras-chave:
Análise das relações de força. Ascensão de Trump. Hegemonia da China. Hegemonia dos Estados Unidos. Fordismo.Resumo
O objetivo é responder à seguinte pergunta: à luz da análise de relações de força em termos gramscianos, como contemplar uma breve avaliação do advento de Trump e o nexo com a ascensão da China em termos da hegemonia dos Estados Unidos? A hipótese é de que a ascensão de Trump se relaciona, em parte, a processos históricos de longa duração que não permitem apontar no médio e curto prazo o declínio da hegemonia dos EUA, mesmo com a crescente presença chinesa no cenário internacional. Neste sentido, o conteúdo fordista da hegemonia norte-americana sugerido como hipótese por Gramsci passou por traduções, ressignificações, transformações históricas que não colocaram em xeque a sua ideia mestra, a saber, o consumo e a produção em massa. As forças sociais e históricas relacionadas à ascensão da China não desencadearam uma transformação que possa substituir tal quadro, mas apenas reposicionaram a Terra do Meio no âmbito da hegemonia estadunidense e se relacionam à ascensão de Trump nos EUA.
Recebido em 23 de maio de 2020
Aceito em 18 de junho de 2020
Editado em julho de 2020
Downloads
Downloads
Publicado
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2020 Revista Práxis e Hegemonia Popular
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
No momento da submissão online dos artigos a Declaração de Responsabilidade e Direitos Autorais deve ser enviada como arquivo anexo.
O documento cede à Revista Práxis e Hegemonia Popular direitos de publicação e em caso de ser aprovação também para realizar os ajustes de ordem normativa e gramatical com vistas em manter os padrões da língua culta.