LIBERDADE E TRADUTIBILIDADE NOS CADERNOS DE GRAMSCI

Autores

DOI:

https://doi.org/10.36311/2526-1843.2017.v2n2.p47-80

Palavras-chave:

Liberdade, Catarse, Política, Tradutibilidade, Imanência

Resumo

A palavra “tradutibilidade” não implica apenas uma “tradução” entre linguagens em sentido estrito, mas, acima de tudo, um conceito revolucionário: aquele original e inovador de tradução entre “teoria” e “prática”. Portanto, a tradutibilidade expressa não só um jeito novo de ver o mundo e de construção do pensamento, mas implica também uma nova consciência. Por meio da tradutibilidade pensa-se na teoria como algo que muda (ou pode mudar) o mundo; e na prática como algo que mudando o mundo muda (ou pode mudar) também a teoria e a consciência. À luz do conceito de tradutibilidade, pode-se esclarecer o de catarse, que revela porque a filosofia da práxis coloca como objetivo fundamental realizar uma grande reforma intelectual e moral – laica – das massas populares, de modo a traduzir suas necessidades e aspirações numa “igualdade real” para todos.

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Biografia do Autor

Rocco Lacorte, Universidade de Brasíla UNB/DF

Pós-Doutorando em Filosofia pela CAPES no Departamento de Filosofia da Universidade de Brasília (UnB- DF; desde dezembro 2018); Pesquisador Colaborador junto ao Programa de Pós-Graduação de Filosofia da Universidade de Brasília (UnB - DF; até novembro 2018). Professor Substituto de Filosofia no Departamento de Filosofia da Universidade de Brasília (UnB - DF; 2016-2017).

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Publicado

2020-07-10

Como Citar

Lacorte, R. (2020). LIBERDADE E TRADUTIBILIDADE NOS CADERNOS DE GRAMSCI. Revista Práxis E Hegemonia Popular, 2(2), 47–80. https://doi.org/10.36311/2526-1843.2017.v2n2.p47-80

Edição

Seção

Artigos