O homem e a técnica em Bernard Stiegler

Autori

  • Adelaide Pacheco University of Évora

DOI:

https://doi.org/10.1590/0101-3173.2021.v44dossier.09.p163

Parole chiave:

Hipomnemata, Linguagem, Entropia, Pharmakon

Abstract

A filosofia da técnica de Bernard Stiegler mostra o caráter intrinsecamente trágico da evolução tecnológica, mas defende que é possível explorar a natureza ambivalente ou farmacológica dos instrumentos técnicos. Num primeiro momento, acompanha-se o seu percurso argumentativo, destacando o papel por ele atribuído aos instrumentos em geral na abertura da temporalidade extática, assim como o estatuto singular das técnicas de registo “ortotético”, como condição simultaneamente desestabilizadora e possibilitadora de uma consciência histórica e hermenêutica. Num segundo momento, mostra-se o que Stiegler considera ser o pharmakon fundamental do Antropoceno e a centralidade da questão da entropia e da neguentropia, para pensar uma possível saída para a catástrofe ambiental. Num terceiro momento, examina-se a crítica de Stiegler ao transumanismo e a sua proposta de uma negociação e composição entre a tradição humanista e o desenvolvimento tecnológico.

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Biografia autore

  • Adelaide Pacheco, University of Évora

    Pesquisadora no Phenomenology and Culture Group – Praxis: Centre of Philosophy, Politics and Culture/University of Évora, Évora – Portugal.

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Recebido: 08/01/2021 - Aceito: 25/2/2021

Pubblicato

2021-05-17 — Aggiornato il 2022-07-01

Come citare

PACHECO, Adelaide. O homem e a técnica em Bernard Stiegler. TRANS/FORM/AÇÃO: Revista de Filosofia, Marília, SP, v. 44, n. Special issue 1, p. 163–184, 2022. DOI: 10.1590/0101-3173.2021.v44dossier.09.p163. Disponível em: https://revistas.marilia.unesp.br/index.php/transformacao/article/view/11855.. Acesso em: 24 nov. 2024.