O homem e a técnica em Bernard Stiegler

Autores/as

  • Adelaide Pacheco University of Évora

DOI:

https://doi.org/10.1590/0101-3173.2021.v44dossier.09.p163

Palabras clave:

Hipomnemata, Linguagem, Entropia, Pharmakon

Resumen

A filosofia da técnica de Bernard Stiegler mostra o caráter intrinsecamente trágico da evolução tecnológica, mas defende que é possível explorar a natureza ambivalente ou farmacológica dos instrumentos técnicos. Num primeiro momento, acompanha-se o seu percurso argumentativo, destacando o papel por ele atribuído aos instrumentos em geral na abertura da temporalidade extática, assim como o estatuto singular das técnicas de registo “ortotético”, como condição simultaneamente desestabilizadora e possibilitadora de uma consciência histórica e hermenêutica. Num segundo momento, mostra-se o que Stiegler considera ser o pharmakon fundamental do Antropoceno e a centralidade da questão da entropia e da neguentropia, para pensar uma possível saída para a catástrofe ambiental. Num terceiro momento, examina-se a crítica de Stiegler ao transumanismo e a sua proposta de uma negociação e composição entre a tradição humanista e o desenvolvimento tecnológico.

Descargas

Los datos de descarga aún no están disponibles.

Biografía del autor/a

  • Adelaide Pacheco, University of Évora

    Pesquisadora no Phenomenology and Culture Group – Praxis: Centre of Philosophy, Politics and Culture/University of Évora, Évora – Portugal.

Referencias

DERRIDA, J. De la Grammatologie. Paris: Éditions Minuit, 1967.

DERRIDA, J. La Pharmacie de Platon. Tel Quel. Paris, n. 32-33, 1972.

MARX, K. Grundrisse der Kritik der Politischen Ökonomie. Berlin: Dietz, 1983.

KURZWEIL, R. The Age of Spiritual Machines. New York: Viking-Penguin, 1995.

KURZWEIL, R. The Singularity is Near - When humans transcend Biology. New York: Viking-Penguin, 2005.

SCHROEDINGER, E. O que é a vida? O aspeto físico da célula viva. S. Paulo: Fundação da Editora UNESP, 1997.

STIEGLER, B. Nietzsche et la Biologie. Paris: Presses Universitaires de France, 2001.

STIEGLER, B. De la Misère Symbolique - 1. L’Époque Hyperindustrielle. Paris: Editions Galilée, 2004.

STIEGLER, B. Ars industrialis. Manifesto 2010a. Disponível em: http://arsindustrialis.org/manifeste-2010 . Acesso em: 28 out. 2020.

STIEGLER, B. Ce qui Fait que la Vie Vaut la Peine d’Être Vécue. De la Pharmacologie. Paris: Flammarion, 2010b.

STIEGLER, B. La Société Automatique - 1. L’Avenir do travail. Paris: Fayard, 2015.

STIEGLER, B. La Technique et le Temps - 1. La Faute d’Épiméthée. Paris: Fayard, 2018a.

STIEGLER, B. La Technique et le Temps - 2. La Désorientation. Paris: Fayard, 2018b.

STIEGLER, B. Qu’Appelle-t-on Penser ? - 1. L’Immense Régression. Paris: Liens qui Libèrent, 2018c.

Recebido: 08/01/2021 - Aceito: 25/2/2021

Publicado

17-05-2021 — Actualizado el 01-07-2022

Cómo citar

PACHECO, Adelaide. O homem e a técnica em Bernard Stiegler. TRANS/FORM/AÇÃO: Revista de Filosofia, Marília, SP, v. 44, n. Special issue 1, p. 163–184, 2022. DOI: 10.1590/0101-3173.2021.v44dossier.09.p163. Disponível em: https://revistas.marilia.unesp.br/index.php/transformacao/article/view/11855.. Acesso em: 21 nov. 2024.